O senador Randolfe Rodrigues diz que a medida não agrada nem o setor financeiro, porque está entremeada de negócios para atender interesses corporativos
O alerta foi feito pela economista e diretora do Instituto de Desenvolvimento Estratégico do Setor Energético (Ilumina), Clarice Ferraz
O auditor do TCU Alexandre Figueiredo Costa Silva Marques é suspeito de gerar relatório falso, usado por Bolsonaro, no qual apontava um número menor de número de mortes por Covid-19 no país
Senadores de diversas correntes políticas destacaram que a MP abre a porta para a privatização de uma empresa estratégica e lucrativa em meio a uma pandemia e diante das ameaças de uma crise energética
É o quinto blecaute no estado este ano. Segundo senador Randolfe, a culpa é do setor privado, no momento em que o Senado discute privatização da Eletrobras.
Para completar as 7 pragas do Egito, faltam 4. A terceira já está a caminho: a crise hídrica. As 2 anteriores resultaram em desastres. A guerra contra pandemia Covid-19 e a guerra contra a crise econômica terminaram com derrotas acachapantes, administradas respectivamente por Eduardo Pazuello e Paulo Guedes.
Senadores e especialistas temem a perda da soberania no setor elétrico, o aumento considerável da tarifa de luz e a abertura de mais espaço para as térmicas, em detrimento de fontes renováveis.
Investimentos só não foram maiores, nos últimos anos, por escolha dos governos Temer e Bolsonaro
Por ser uma medida provisória (MP), o texto enviado pelo Executivo em fevereiro tem força de lei, mas precisa ser aprovado pelo Congresso até 22 de junho para se tornar definitivo e o governo dar prosseguimento ao processo de desestatização da empresa
Enquanto países no mundo inteiro investem na produção e transmissão de energia como motor de desenvolvimento econômico e social, nós estamos entregando nossa soberania energética ao capital estrangeiro.
Crise energética provocaria, no mínimo, apagões nos meses de setembro e outubro, turvando as perspectivas de recuperação da economia
Parlamentares criticaram uso de uma medida provisória como instrumento para a privatização, dificultando um debate mais extenso, por forçar a apreciação do texto até o final de junho