As pesquisas eleitorais no Equador revelavam que a maioria do eleitorado considerava que o país estava submerso em uma profunda crise econômica. Evidenciavam também o desgaste de Rafael Correa e do projeto da Aliança País depois de uma década de governo. Lenín Moreno chegava a ser visto com um líder, mas a demanda de mudança era generalizada…
Por Alejandro Fierro*
A Coordenadora de Solidariedade com Cuba, María Augusta Calles, classificou, nesta quarta-feira (24), como um apoio à Revolução Cidadã a visita ao Equador do primeiro vice-presidente dos conselhos de Estado e de Ministros Miguel Díaz-Canel Bermúdez.
Visivelmente emocionado, Rafael Correa se despediu da presidência do Equador na manhã desta quarta-feira (24), depois de dez anos no cargo, e transferiu a faixa presidencial ao seu sucessor, Lenín Moreno. Em seu primeiro discurso, o novo presidente reconheceu os avanços obtidos na última década com a Revolução Cidadã e admitiu que “ainda há muito por fazer”.
Por Mariana Serafini
Visivelmente emocionado, Rafael Correa se despediu da presidência do Equador na manhã desta quarta-feira (24), depois de dez anos no cargo, e transferiu a faixa presidencial ao seu sucessor, Lenín Moreno. Em seu primeiro discurso, o novo presidente reconheceu os avanços obtidos na última década com a Revolução Cidadã e admitiu que “ainda há muito por fazer”.
Por Mariana Serafini
Não é uma semana qualquer para o Equador: Rafael Correa deixa a presidência depois de dez anos e quatro meses ininterruptos no Palácio Carondelet. Se trata de uma das personalidades mais influentes da politica latino-americana das últimas décadas, que modificou substancialmente o panorama político-eleitoral em seu país, fundando uma nova institucionalidade e governando junto às maiorias populares.
Por Juan Manuel Karg*
O presidente do Equador, Rafael Correa, participou de sua última cerimônia de troca da guarda do palácio do governo, em Quito, nesta segunda-feira (22). O ato contou com a participação de milhares de pessoas que ocuparam a praça para se despedir do chefe de Estado. “Me vou com o coração repleto de gratidão com meu povo que nunca falhou”, disse. A posse do sucessor Lenín Moreno acontece na quarta-feira (24), às 10 horas (horário local).
O presidente do Equador, Rafael Correa, afirmou neste sábado (20) que o país “cumpriu seu dever” ao dar asilo a Julian Assange, fundador da organização Wikileaks, que se encontra na embaixada equatoriana em Londres há cinco anos.
O chanceler equatoriano Guillaume Long pediu nesta sexta-feira (19/05) que ao governo do Reino Unido que conceda um "salvo-conduto" ao fundador do WikiLeaks, Julian Assange, já que a Promotoria da Suécia decidiu encerrar a investigação preliminar aberta há sete anos contra ele por suspeita de estupro.
O governo do Equador qualificou como “ingerência” o pedido dos Estados Unidos para discutir a situação da Venezuela em sessão reservada no Conselho de Segurança da ONU e destacou que o país sul-americano “não representa uma ameaça para ninguém”.
O presidente eleito do Equador, Lenín Moreno, participou de uma reunião com seu homólogo colombiano, Juan Manuel Santos, e apoiou o processo de paz entre o governo e as Farc, iniciado no ano passado. Em visita à Colômbia, o equatoriano afirmou que “a paz é boa para todos”, e parabenizou os esforços do povo colombiano para implementar os acordos com a guerrilha.
A vitória obtida pela Aliança País nas eleições deste domingo (2) confirma que o povo equatoriano soube discernir o que estava em jogo: a continuidade de um governo que marcou um antes e um depois na história contemporânea do Equador e o salto suicida no vazio, imitando a tragédia argentina.
Por Atílio Borón*, no Página 12
O presidente eleito do Equador, Lenín Moreno, agradeceu aos eleitores neste domingo (2) o apoio e pediu ajuda aos equatorianos para governar. “Com o coração na mão, agradeço a todos os que em paz e harmonia foram votar. Serei o presidente de todos e vocês vão me ajudar”, disse.