O ministro Marcelo Ribeiro, do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) se declarou impedido de ser o relator do mandado de segurança impetrado pelo governador do Distrito Federal, José Roberto Arruda (DEM), que pediu liminar para suspender os efeitos de uma possível expulsão do seu partido. A nova relatora da ação é a ministra Carmem Lúcia.
O presidente em exercício da Câmara Legislativa do Distrito Federal (CLDF), Cabo Patrício, leu no fim da sessão extraordinária da noite desta quarta-feira (9) o requerimento de criação de uma CPI para investigar denúncias de corrupção no governo do DF. A iniciativa, que a princípio parece positiva, pode ser uma estratégia da base aliada de Arruda para embaralharar o processo de impeachment do governador.
A Procuradoria da Câmara Legislativa do Distrito Federal (CLDF) aprovou, na manhã desta terça-feira (8), o terceiro pedido de impeachment contra o governador do Distrito Federal, José Roberto Arruda (DEM). A ação aceita foi a protocolada ontem pela presidente da Ordem dos Advogados do Brasil do DF (OAB-DF), Estefânia Viveiros.
O relator do pedido de impeachment da OAB contra o governador José Roberto Arruda (DEM) e o vice Paulo Octávio (do mesmo partido) votou nesta quinta-feira (3) pela aprovação do pedido. João Pedro Ferraz dos Passos considerou que as denúncias apontam para a existência de "altíssimos indícios" contra Arruda.
O vice-governador Paulo Octávio não deverá sofrer punições do partido por seu envolvimento no chamado "mensalão do DEM" no Distrito Federal. Poderá, ao contrário, até se transformar numa espécie de plano B da legenda para candidatura ao governo local se conseguir sobreviver ao desgaste político provocado pelo escândalo.
O presidente da Câmara dos Deputados, Michel Temer (PMDB-SP), atribuiu à disputa política sua citação em denúncias que vieram à público nos últimos dias. Questionado nesta quinta-feira (3) se o motivo das acusações seria a aliança entre PMDB e PT para as eleições do ano que vem, não descartou a hipótese.
As imagens do governador do Distrito Federal, José Roberto Arruda (DEM), e de alguns de seus assessores próximos e deputados distritais com maços de dinheiro deixaram o governador de Minas Gerais, Aécio Neves (PSDB), "violentamente surpreendido".
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva comentou nesta terça-feira, em Portugal, ao ser perguntado sobre o escândalo envolvendo o atual governador do Distrito Federal, José Roberto Arruda (DEM), que parte dos problemas envolvendo dsvio de dinheiro público podriam ser combatidos se houvesse financiamento público de campanhas.
Após o escândalo envolvendo o governador do DF, José Roberto Arruda (DEM), as comparações com as denúncias do "mensalão" que abalaram o PT em 2005 já começam a surgir. Mas, para o deputado federal Antônio Carlos Magalhães Neto (DEM-BA), esse paralelo "não pode ser traçado".
Pivô das denúncias do "mensalão do DEM", o ex-secretário de Relações Institucionais do Distrito Federal Durval Barbosa acusa o PSDB de também participar do esquema de caixa dois que teria sido montado pelo governador José Roberto Arruda (DEM) durante a campanha eleitoral de 2006.
O discurso da ética na política deve passar longe das plataformas eleitorais dos candidatos a presidente da República no ano que vem. Três dos partidos mais tradicionais do país, PT, PSDB e DEM, já exibem em seu DNA escândalos de compra de consciência. Na jargão popularizado, o mensalão.