O líder da coalizão Esquerda Unida (IU), Cayo Lara, acusou nesta quarta (10) o governo conservador de Mariano Rajoy de afundar a Espanha com suas políticas de cortes e de agressão aos cidadãos.
"Dívida: paga-se ou paga-se”. Ela foi gravada em nós a ferro e fogo; é como uma dessas máximas que, ao ser repetida inúmeras vezes, se converte em verdade absoluta. Porém, isso é correto? E se a dívida hipoteca nosso futuro? E se a dívida não foi contraída por nós? Então, por que pagá-la?
Por Esther Vivas
Motivos: falta de pagamento do aluguel ou das prestações do financiamento imobiliário (hipoteca); só no primeiro trimestre deste ano, 46.559 despejos foram registrados, diante da crise que assola o país. Desde 2008 ocorreram quase 400 mil despejos.
Em meio à crise econômica que assola a Espanha, mais de 500 famílias são despejadas a cada dia no país por não pagar aluguel ou prestações do financiamento imobiliário. Desde 2008, já foram quase 400 mil execuções hipotecárias. Somente no primeiro trimestre deste ano, o Conselho Geral do Poder Judicial (CGPJ), órgão do governo, registrou 46.559 despejos. Por dia, 517 famílias foram despejadas de suas casas por inadimplência.
Em mais uma polêmica decisão, o governo espanhol decidiu condecorar nesta terça-feira (2) o chefe de polícia Javier Nogueroles, responsável pela UIP (Unidade de Intervenção Policial) de Madri. Nogueroles foi o responsável pela truculenta atuação da polícia madrilenha durante a repressão contra os manifestantes que tentaram cercar o Congresso espanhol há uma semana (25), em um protesto que terminou com 64 feridos (27 deles policiais) e 35 presos.
Os bancos espanhóis precisariam de 59,3 bilhões de euros (76,3 bilhões de dólares) em capital extra para voltarem a ser saudáveis em um cenário de forte recessão, disse nesta sexta-feira (28) uma auditoria independente sobre 14 bancos feita pela consultoria Oliver Wyman, auxiliada por quatro grandes auditores sob a supervisão do Banco Central da Espanha e FMI (Fundo Monetário Internacional).
“O chamam democracia e não é” tem sido a frase dita reiteradamente em praças, manifestações… E na medida que o tempo passa esta consigna ganha cada vez mais sentido. A estigmatização e a repressão contra aqueles que lutam por seus direitos nas ruas não tem feito senão intensificar-se nos últimos tempos.Temos mais crise, mais apoio popular a quem protesta, mais criminalização e mais mão dura. As ânsias de liberdade parecem estar em conflito com a atual “democracia”.
Chamado de “Robin Hood espanhol” por publicações da grande midia, Juan Manuel Sánchez Gordillo liderou marcha de trabalhadores em agosto e chamou a atenção ao tomar alimentos de um supermercado e distribuir a famílias pobres.
O Ministério da Previdência Social (MPS) promove entre os dias 1º a cinco de outubro, em Brasília (DF), o Seminário sobre Prevenção de Riscos no Trabalho: intercâmbio de experiências Brasil-Espanha e assistência técnica. O evento servirá para troca de experiências entre profissionais que atuam na formação, capacitação, gestão e controle de riscos do trabalho, com a participação do consultor da Espanha José Antonio Gonzalez, do Instituto Galego de Seguridade e Saúde Laboral (ISSGA).
Sessenta e quatro feridos e 35 presos foi o saldo da repressão perpetrada nesta terça-feira (25) pela policia espanhola contra milhares de pessoas que protestavam diante do Parlamento, em repúdio aos cortes impostos pelo governo direitista de Mariano Rajoy. A polícia atacou com dureza os manifestantes que tentaram ingressar na área do Congresso dos Deputados, em pleno centro de Madri.
Arnaldo Otegi, o líder separatista basco preso em Logroño, considera que a aposta da esquerda nacionalista nas vias pacíficas e no trabalho para "convencer" o ETA são os úncios responsáveis pela decisão da organização armada de abandonar a violência, disse em uma entrevista publicada pelo jornal Gara.
Nesses tempos de demolição, a Espanha e seu governo têm posto ênfase especial no tratamento dado aos imigrantes que estão em situação ilegal, e trata com sanha perversa aqueles que tratam de chegar. Os espaços para os estrangeiros que não têm visto de residência encolhem de maneira veloz.
Por Eric Nepomuceno, em Carta Maior