A economia espanhola voltou a cair na recessão dois anos depois ter se recuperado, anunciou nesta terça-feira (17) o presidente do Banco da Espanha, Miguel Fernández Ordoñez, ao confirmar que a contração de 0,3% do Produto Interno Bruto (PIB) no último trimestre de 2011 continuou nos três primeiros meses do ano.
Um ano depois de chegar na Espanha e serem abandonados pelas organizações que lhe prometeram mundos e fundos, mercenários sofrem com desemprego e pouco dinheiro.
Ele teve um papel crucial no restabelecimento da democracia na Espanha, e os modos simples do aristocrata impressionaram conterrâneos e estrangeiros mundo afora. Mas a imprensa espanhola, até agora a proteger a família real, demonstra certo cansaço com o rei Juan Carlos. Motivos não faltam.
As duas principais centrais operárias de Espanha pediram a mediação da Organização Internacional do Trabalho (OIT) para que o governo conservador de Mariano Rajoy retome o diálogo social interrompido com sua reforma trabalhista.
O líder da coalizão espanhola Esquerda Unida (IU, por sua sigla em espanhol), Cayo Lara, afirmou neste sábado (14) o compromisso dessa força política com a construção da 3ª República, com o objetivo de conseguir um Estado plenamente democrático.
A dívida externa espanhola atingiu no final de 2011 o valor de 1,775 bilhões de euros, correspondente a 164,5% do PIB, percentagem que corresponde à que produziu às cruéis intervenções de austeridade na Grécia.
O presidente do governo espanhol, Mariano Rajoy, anunciou nesta segunda-feira (9) um corte de 10 bilhões de euros nas áreas de saúde e educação, em outra iniciativa para acalmar a voracidade dos mercados financeiros.
Nos muros, a predominante palavra de ordem "a reforma trabalhista conduz à escravidão". Os sindicatos convocaram greve geral, advertindo o governo de que "não pretendemos parar, o combate começa agora". E alguns jovens em Valência dançavam na rua cantando com grande ironia "Rajoy, Rajoy, somos tão felizes", enquanto, em todos os jornais da Europa aumentam os comentários com título "Espanha, a próxima Grécia".
Por Maria Segre, no Monitor Mercantil
É complicado medir o êxito ou o fracasso de uma greve geral pela via quantitativa. Além do número de participantes, temos que levar em consideração o contexto da greve e a forma em que foi produzida.
Por Albert Recio*, em Sin Permisso
A deputada Perpétua Almeida (PCdoB-AC), presidente da Comissão de Relações Exteriores da Câmara, considerou positiva as novas regras do Ministério das Relações Exteriores (MRE) para a entrada de espanhóis no país. Em entrevista hoje ao programa Manhã no Parlamento da Rádio Câmara, a deputada defendeu a decisão do MRE de aplicar o princípio da reciprocidade ao definir normas para a entrada de turistas espanhóis.
As duas maiores centrais sindicais da Espanha, Comissões Operárias (CC.OO.) e a União Geral de Trabalhadores (UGT), qualificaram nesta quinta-feira (29) como contundente o apoio à primeira greve geral contra o governo conservador de Mariano Rajoy.
A greve geral convocada pelas centrais espanholas para esta quinta-feira, dia 29, acontece antes que o governo da direita, encabeçado pelo PP de Rajoy e Aznar, complete cem dias no poder. Trata-se de um recorde em termos de confronto sindical, que não se explica por um radicalismo há muito esmaecido nas organizações trabalhistas europeias.
Por Saul Leblon, em Carta Maior