Os militares norte-americanos lançaram nesta terça-feira (23) ataques às primeiras posições da organização extremista Estado Islâmico (EI) na província síria oriental de Al Raqqa.
Os Estados Unidos pediram a Turquia para fechar a fronteira turco-síria para evitar a infiltração de terroristas e o contrabando de petróleo, segundo noticia o canal CNN Turk, citando o secretário de Estado dos EUA, John Kerry.
A solene declaração de guerra feita pelo presidente dos Estados Unidos, Barak Obama, contra o chamado Estado Islâmico (EI), bem como patética, é uma evidência cristalina do crescente cinismo da elite política do "Ocidente".
Por Angel Guerra Cabrera
Os combatentes da organização sunita extremista Estado Islâmico (EI) divulgaram um vídeo em que se declaram prontos a desencadear a guerra contra os EUA. O filme, chamado “Flash of War”, se considera “um aviso claro” a Washington.
Os partidos comunistas árabes condenaram, nesta quinta-feira (18), uma possível intervenção militar na Síria e no Iraque, sob o pretexto de combater o terrorismo. Eles também repudiaram os massacres cometidos por grupos extremistas, em particular o Estado Islâmico (EI).
Realizou-se nesta segunda-feira (15), em Paris, a conferência internacional em que se adotou um acordo genérico para combater o chamado Estado Islâmico (EI), milícia terrorista que ocupa cidades no norte do Iraque e da Síria. Participaram representantes de 26 países, da Organização das Nações Unidas (ONU), da União Europeia e da Liga Árabe.
Não é por acaso que o mundo teme seriamente o alastramento rápido do grupo terrorista Estado Islâmico (EI). O grupo tem uma grande base financeira. Está avaliado em cerca de dois mil milhões de dólares norte-americanos. O portal russo vestifinance.ru elencou os mais ricos grupos terroristas do mundo. Entre eles encontra-se o EI.
A indignação sobe de tom. Até o Conselho de Segurança da ONU, conciliador perante guerras e agressões contra países soberanos, reclama a liquidação do Estado Islâmico e respectivo “califado” instalado manu militari em territórios do Iraque e da Síria.
Por José Goulão, em Jornalistas sem Fronteira
O grupo jihadista Estado Islâmico (EI) entregou quase 300 mulheres yazidis capturadas recentemente no Iraque a milicianos na Síria em troca de dinheiro. A informação é do Observatório Sírio de Direitos Humanos, que divulgou neste sábado (30) que o EI "vendeu" por US$ 1.000 cada uma delas mulheres entre os combatentes na Síria.
No mundo ocidental aumenta o descontentamento face à política dos EUA no Iraque e na Síria no contexto do confronto com o Estado Islâmico (EI). Mais de um terço dos habitantes do Reino Unido, Alemanha e França consideram que a instabilidade no Iraque, provocada pela atividade terrorista do EI, é resultado da invasão militar do país pelos EUA.
Por Ivan Zakharov, na Voz da Rússia
O chefe do Estado Islâmico (EI), Abu Bakr Al-Baghdadi, designado por seu grupo como "califa", apareceu neste sábado (5) pela primeira vez em um vídeo postado em sites jihadistas pedindo para que todos os muçulmanos o obedeçam. O chefe jihadista, que até então não tinha revelado seu rosto, lançou este apelo em um sermão feito na sexta-feira (4) em Mossul, a segunda cidade do Iraque (norte), conquistada pela ofensiva lançada por seus combatentes em 9 de junho no Iraque.
Na esteira das mesmas estratégias que têm tomado contornos inesperados, o sectarismo é instrumento da fragmentação e da manipulação política. Novamente, o cenário é o Iraque e a potência imperialista atrás do leme é, previsivelmente, os Estados Unidos. Para isso, os estereótipos construídos à martelada sobre o Islã, os árabes, o terrorismo e o “extremismo”, todos cuidadosamente fundidos pela narrativa ocidental, são a ferramenta corrente.
Por Moara Crivelente, da Redação do Vermelho