O enriquecimento de uma minoria estimularia o crescimento, favorecendo a queda do desemprego e a melhora de vida dos pobres: esse postulado há tempos preside o destino dos EUA. Enquanto as classes populares continuam a sofrer com a crise e o fosso social aumenta, essa concepção é posta em xeque pelo presidente Obama.
Por Kostas Vergopoulos*, no Le Monde Diplomatique
O ministro das Relações Exteriores da Rússia, Serguei Lavrov advertiu os Estados Unidos, nesta segunda-feira (21), contra as suas tentativas de isolar o país euroasiático. Lavrov exigiu a Washington que assuma a responsabilidade pelas posições das autoridades ucranianas que respalda, ao invés de emitir ultimatuns à Rússia. No domingo (20), o porta-voz da Presidência russa tachou de “absurdas” as propostas de mais sanções estadunidenses contra autoridades do país.
Cuba celebrará neste sábado (19) o 53º aniversário de sua vitória sobre uma força invasora integrada por 1.500 homens, equipada, treinada e financiada pelo governo dos Estados Unidos. A cerimônia acontecerá na Praia Girón, na lateral direita da Baía dos Porcos, no sul da província de Matanzas, 180 quilômetros de Havana, último reduto dos mercenários derrotados em menos de 72 horas.
“Os Estados Unidos estão prestes a cometer dois pecados centrais em política externa: antagonizar duas potências simultaneamente”, afirma Ted Galen Carpenter, cientista político que escreve para a revista The National Interest. O autor refere-se, em artigo publicado nesta sexta-feira (18), às recentes fricções com a Rússia e com a China, ainda que em questões pontuais, mas de grande peso. Para ele, são temas que podem causar “grande dor de cabeça” para a Casa Branca.
Uma nova análise divulgada por pesquisadores da Universidade de Princeton e da Universidade Northwestern, nos Estados Unidos, comparou a influência do público em 1.779 questões de formulação de políticas, entre 1981 e 2002, e concluiu, com base em dados, o que já se verifica empiricamente: a influência do dinheiro na política afogou as vozes dos eleitores no país. Frequentemente, no período analisado, os interesses das classes altas venceram as demandas da população geral.
Apesar dos apelos por um diálogo político pacífico no documento adotado em Genebra, Suíça, nesta quinta-feira (17), pelos representantes da Ucrânia, Rússia, Estados Unidos e União Europeia, o governo interino ucraniano não suspenderá a operação militar que lançou contra manifestantes no leste do país. As tensões na região têm indicado a iminência de uma guerra civil, enquanto as potências ocidentais também se movimentam militarmente para a vizinhança russa.
Somente num país em que parte das lideranças políticas e da imprensa tem vergonha de declarar seus compromissos com os Estados Unidos se faz o que é feito em relação à Petrobras, diz deputado petista. Ele suspeita que interesses norte-americanos estão por trás das denúncias contra a estatal brasileira
Por Dr. Rosinha*
Enquanto as tensões aumentam exponencialmente no leste da Ucrânia – quando o governo interino lança uma operação militar contra manifestantes que não reconhecem a sua legitimidade e que exigem o direito à autodeterminação –, a Rússia, os EUA, a União Europeia e as forças políticas ucranianas em oposição reúnem-se em Genebra, na Suíça, nesta quinta-feira (17). Um grupo de soldados baixou as armas, mas a iminência de uma guerra civil, para alguns observadores, parece se confirmar.
A Universidade de Columbia concedeu a honraria mais prestigiada do jornalismo, a medalha de ouro do Prêmio Pulitzer, aos jornais que publicaram artigos baseados em documentos vazados pelo ex-contratado pela Agência de Segurança Nacional dos EUA, Edward Snowden.
Por Patrick Martin, no World Socialist*
O governo do Iraque anunciou, nesta terça-feira (15), que fechou a prisão central da capital, Bagdá, conhecida como Abu Ghraib, e transferiu todos os prisioneiros a centros de detenção nas províncias centrais e do norte, citando razões securitárias. Abu Ghraib recebeu atenção internacional devido às denúncias de tortura e outros tratamentos cruéis ligados ao papel das tropas dos Estados Unidos, desde a sua invasão, em 2003.
O Exército da Ucrânia, com ordens do governo interino, enviou tropas para um aeroporto próximo a Slovyansky, no leste do país, nesta terça-feira (15). O novo governo, que tomou o poder de forma inconstitucional, mas foi prontamente reconhecido pelos EUA e pela União Europeia, diz ter lançado uma operação militar “antiterrorista” contra os manifestantes que pedem a federalização ou que têm reivindicações separatistas, enquanto acusa a Rússia de interferir na questão.
O presidente da Rússia, Vladmir Putin, instou o estadunidense, Barack Obama, nesta segunda-feira (14), a evitar um conflito direto no leste da Ucrânia, segundo informações do governo russo. No mesmo dia, um navio de guerra estadunidense, o USS Donald Cook, atracou na Romênia, no Mar Negro. A deterioração do ambiente na região tem levado analistas internacionais a avaliarem a possibilidade de uma confrontação entre EUA e Rússia, embora o governo russo siga apelando à diplomacia.