Marshall "Eddie" Conway, antigo líder do grupo Pantera Negra, dos Estados Unidos, foi libertado nesta terça-feira (4), depois de passar mais de quatro décadas preso, acusado indevidamente pela morte de um policial. O Partido Pantera Negra, como se chamava o grupo, foi formado inicialmente para a proteção dos bairros negros contra a brutalidade policial e atuou entre 1966 e 1982, em um tenso período de racismo extremo no país. O caso de Conway, hoje com 67 anos, foi revisto recentemente.
O mundo vive horas perigosas. A Rússia enviou tropas para a Península da Crimeia. O governo provisório que está no poder na Ucrânia convoca reservistas, enquanto oficiais e soldados se bandeiam para o lado russo, evidenciando a divisão do país. O G-8 suspende o encontro que estava programado para Sochi, na Rússia.
Mauro Santayana*, em seu blog
O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, visita os Estados Unidos desde a segunda-feira (3), quando conversou com o presidente Barack Obama e com o secretário de Estado John Kerry sobre as emperradas negociações com a Autoridade Palestina. Netanyahu também participou de uma conferência com membros do lobby pró-israelense nos EUA, nesta terça-feira (4), enquanto Obama e Kerry preparam uma proposta para a extensão das conversações.
Por Moara Crivelente, da Redação do Vermelho
Uma das histórias urgentes que falta contar, a partir dos arquivos de Edward Snowden, é como as agências de espionagem ocidentais estão agindo para manipular e controlar as narrativas online, com táticas extremas de construção de versões e destruição de reputações. É hora de contar um pouco desta história, e de apresentar os documentos que demonstram a sua existência.
Por Glenn Greenwald*, na Carta Maior**
Como você provavelmente já sabe, Obama e companhia ajudaram a depor o presidente democraticamente eleito da Ucrânia, Viktor Yanukovych, com a ajuda de ultra-direita, paramilitares, gangues neonazistas que invadiram e queimaram escritórios do governo, mataram soldados da tropa de choque, e espalharam o caos e terror em todo o país.
Por Mike Whitney, na CounterPunch*
O Ministério dos Negócios Estrangeiros russo considerou nesta sexta-feira (3) que as advertências feitas pelo secretário de Estado norte-americano, John Kerry, quanto à atuação na Ucrânia são inaceitáveis.
A maior quantidade de entusiastas do status quo pode ser encontrada na sede da Agência Central de Inteligência dos EUA [tão secreta que o nome jamais é traduzido], a conhecida CIA, em Langley, Virginia. Com muitas nações em todo o mundo tentando livrar-se das garras políticas, militares e financeiras de Washington, a CIA está voltando a recorrer ao velho manual, para lidar com governo recalcitrantes.
Por Wayne Madsen, da Strategic Culture Foundation
Não se deve ter vergonha alguma de pedir a libertação dos “presos políticos” venezuelanos, enquanto Obama, apesar das promessas eleitorais, mantém a prisão de Guantânamo com presos que ninguém sabe quem são, nem porque estão privados de sua liberdade. Nem de onde vêm, nem para onde vão.
Por Hernán Patiño Mayer, no Página/12
Quando os protestos na capital da Ucrânia chegaram a um desfecho, as demonstrações de extremistas fascista e neo-nazista assumidos tornaram-se evidentes demais para serem ignoradas.
Por Max Blumenthal, no Outras Palavras*
A imprensa americana está longe de alcançar a paridade de gênero no quesito contratação. De acordo com o relatório Status of Women in US Media 2014 (“A situação das mulheres na imprensa americana em 2014”, em tradução livre), divulgado pelo Women’s Media Center (WMC) na semana passada.
Nesta quinta-feira (27), os Estados Unidos divulgaram o Informe Anual 2013 sobre Direitos Humanos, por meio do qual lista o Equador como um dos países que “pior respeitaram as liberdades de seus cidadãos” no ano passado. O Ministério de Relações Exteriores equatoriano emitiu uma nota rejeitando as criticas unilaterais por parte do Departamento de Estado norte-americano e lembrou que os estadunidenses possuem um fraco histórico com relação ao respeito aos direitos humanos.
Da Ucrânia à Venezuela, de África e Oriente Médio aos mares da China, multiplicam-se os sinais de que a tendência predominante nas potências imperialistas é para a guerra generalizada, o autoritarismo mais violento e o fascismo.
Por Jorge Cadima, no Avante!