O presidente equatoriano, Rafael Correa, afirmou durante uma coletiva de imprensa em Moscou que estudaria a possibilidade caso o ex-agente da CIA Edward Snowden solicitasse asilo no Equador. Correa viajou à Rússia para estreitar as relações bilaterais. Snowden está asilado no país asiático desde o dia 1º de agosto, após ter revelado o maior escândalo de espionagem dos EUA.
O presidente do Equador, Rafael Correa, assegurou nesta terça-feira (29) que se a espionagem massiva realizada pelos Estados Unidos tivesse sido feita por países da América Latina, estes seriam considerados criminosos e levados à Corte Internacional de Haia. O mandatário está na Rússia para ampliar os laços econômicos e comerciais entre os países e deu uma entrevista para a rede de televisão local.
Enquanto os Estados Unidos continuam ignorando as reiteradas petições do Paquistão para encerrar o uso de aviões não tripulados (drones) em operações ofensivas dentro do seu território, os paquistaneses indignados pelas mortes de civis em consequência dos ataques voltaram às ruas, nesta segunda-feira (28). No fim de semana, a representação do país na Organização das Nações Unidas denunciou a estratégia criminosa dos EUA como uma violação da sua soberania e do direito internacional.
Uma delegação parlamentar europeia que visita os Estados Unidos afirmou, nesta segunda-feira (28), que o programa de espionagem norte-americano criou uma fratura nas “décadas de confiança mútua” entre a Europa e o país. Autoridades estadunidenses, por outro lado, seguem justificando o programa por “motivos securitários”; a Casa Branca classifica a medida de “legal”, e o republicano Mike Rogers, presidente do Comitê de Inteligência da Câmara, chegou a dizer que os europeus “devem agradecer”.
Em declarações à agência Prensa Latina, a senadora Vanessa Grazziotin, do Partido Comunista do Brasil (PCdoB-AM), afirmou nesta segunda-feira (28) que o bloqueio econômico, comercial e financeiro imposto pelos Estados Unidos a Cuba constitui “uma violação da soberania e dos direitos humanos”.
O chanceler cubano, Bruno Rodríguez, chegou nesta segunda-feira (28) a Nova York para uma nova votação na Assembleia Geral das Nações Unidas sobre o fim do bloqueio econômico, comercial e financeiro imposto a Cuba pelo governo estadunidense, que já dura mais de meio século. Nos últimos 21 anos, a imensa maioria dos países membros da ONU tem votado a favor do fim da sanção, mas Washington segue ignorando a comunidade internacional de maneira categórica.
Em 2005, o cientista político e historiador Luiz Alberto de Vianna Moniz Bandeira apontou em seu livro “Formação do Império Americano” as práticas de espionagem exercidas pelas agências de inteligência dos Estados Unidos.
O predomínio de dados desfavoráveis do comportamento da economia estadunidense durante o terceiro trimestre do ano reaviva o temor dos consumidores, segundo especialistas.
Para além da falta de entendimento básico da posição dos democratas nas disputas da suspensão do governo [dos Estados Unidos] e do limite da dívida, uma das maiores razões pela qual os republicanos se meteram em tanto problema [neste mês] foi a má avaliação que fizeram tanto do comprometimento do partido Democrata com o Ato de Cuidados Acessíveis [reforma da saúde] e seu nível de preocupação com a possibilidade de a lei ser um risco político real.
Por Brian Beutler*, no portal Salon
A Alemanha convocou o embaixador dos Estados Unidos em Berlim, John Emerson, nesta quinta-feira (24), para prestar explicações sobre suspeitas de que os Estados Unidos teriam espionado o telefone celular da chanceler, Angela Merkel. De acordo com comunicado do porta-voz do governo, Steffen Seibert, há informações de que o celular da chanceler foi interceptado e o governo quer um "esclarecimento completo" e imediato.
O Paquistão, vítima histórica dos ataques com aviões não tripulados (drones) dos Estados Unidos, volta a rechaçar o emprego desses aparatos em operações classificadas de “assassinatos seletivos” contra o que as autoridades estadunidenses rotulam de suspeitos de terrorismo, enquanto milhares de civis são mortos como “efeito colateral”.
Enquanto nos Estados Unidos o desejo de legalizar o uso recreativo da maconha provém de grupos comunitários, na América Latina essa vontade surge do "alto comando", o que cria grandes diferenças na implantação dessas políticas, afirmou nesta segunda-feira (21) Ethan Nadelmann, fundador e diretor-executivo da ONG Drug Policy Alliance.