O impasse político no Líbano, após o fim do mandato presidencial de Michel Suleiman, foi classificado pelo secretário de Estado dos EUA John Kerry como “profundamente perturbador”, nesta quarta-feira (4). Como a história mostra que tudo o que “perturba” os Estados Unidos está na mira da sua política externa militarista e intervencionista, a atenção também se volta à realização de eleições na vizinha Síria, a contragosto da agenda norte-americana.
Por Moara Crivelente, da Redação do Vermelho
O secretário-geral da Organização dos Estados Americanos (OEA), José Miguel Insulza, pediu nesta terça-feira à comunidade internacional que apoie o diálogo entre a oposição e o governo da Venezuela "sem pressões ou sanções", e expressou sua preocupação com o estancamento do processo.
A jovem deputada chilena Camila Vallejo enviou uma carta ao presidente norte-americano, Barack Obama, pedindo o indulto aos três antiterroristas cubanos que permanecem presos nos Estados Unidos. Gerardo Hernández, Ramón Labañino e Antonio Guerrero, formam parte do grupo de agentes da inteligência de Cuba, que foram presos há 15 anos em Miami, e ficaram conhecidos como os Cinco.
Embora o Departamento de Estado dos EUA tenha dito que reconheceria o novo governo de unidade nacional da Palestina – salvas as “condições” do aliado por excelência de Israel –, diversos parlamentares defenderam o corte da assistência enviada à Autoridade Palestina no quadro dos acordos da década de 1990. A ajuda internacional ao órgão de autogoverno nos territórios ocupados por Israel é frequentemente utilizada para impor condições aos palestinos.
Por Moara Crivelente, da Redação do Vermelho
Os Estados Unidos enviarão apoio militar adicional à Ucrânia e garantirão treinamento às suas forças de segurança e do Exército, prometeu o presidente Barack Obama, nesta quarta-feira (4), em viagem à Europa. A declaração acontece um dia depois da sua promessa de mais US$ 1 bilhão para tropas e exercícios militares no leste europeu, na escalada da presença ocidental agressiva na região em provocação à Rússia e respaldo ao golpe de Estado na Ucrânia e à operação militar de Kiev contra os civis.
Sob a batuta do secretário norte-americano da Defesa, Chuck Hagel, o chamado “Diálogo de Shangri-La”, em Singapura, transformou-se este ano numa “barragem de fogo verbal” contra a China que “faz subir a instabilidade no Sudeste Asiático para níveis pouco usuais”, segundo um diplomata britânico em Hong-Kong.
Por Alexandre Park, de Singapura para o Jornalistas sem Fronteiras
O presidente dos Estados Unidos Barack Obama chega à Europa nesta terça-feira (3) para uma visita de quatro dias à Polônia, Bélgica e França, urgindo seus aliados a exercerem mais pressão sobre a Rússia na questão da crise ucraniana. Sua primeira reunião será com o presidente polonês e o primeiro-ministro e, na quarta-feira (4), Obama encontrará o presidente recém-eleito na Ucrânia, o magnata Petro Poroshenko.
A Síria realiza eleições presidenciais no território nacional, nesta terça-feira (3), enquanto seu povo resiste heroicamente à agressão, sustentada há mais de três anos pelos Estados Unidos, por seus aliados europeus e por monarquias árabes. O respaldo criminoso a grupos paramilitares e extremistas mergulhou o país na violência disseminada e no terrorismo, através da “guerra por procuração” imperialista, mas as forças sírias continuam lutando.
Por Socorro Gomes*, de Damasco para o Vermelho
Em uma guinada tática voltada para a Bolívia, que prenuncia um endurecimento das ações de subversão contra o governo socialista, o Departamento do Estado norte-americano enviou Jefferson Brown para que “limpe a casa” e dois meses depois — em julho — deixa o lugar vazio para Peter Brennan, que mudará todos os funcionários do alto escalão diplomático, algo pouco usual na prática diplomática.
Por Hugo Moldiz Mercado, no Rebelión
O chamado “plano de ajustamento” que a cidade norte-americana de Detroit pretende impor aos aposentados dos serviços públicos depois de ter declarado falência é um misto de privatizações, de ataques a pensões e direitos sociais que está provocando uma onda de indignação e inconformismo.
Por Mário Ramírez, de Detroit para o Jornalistas sem Fronteiras
“É hora de iniciar um novo capítulo nas relações dos Estados Unidos com Cuba, o momento de começar é agora”, disse o presidente da Câmara do Comércio do país norte-americano, Thomas J. Donohue, durante uma Conferência Magistral na Aula Magna da Universidade de Havana, em Cuba. Diante de estudantes e autoridades políticas, Donohue fez votos para que – como estão acontecendo mudanças na economia cubana – comece um período de transformação na relação entre os dois países.
O presidente estadundidense Barack Obama discursou sobre as “novas diretrizes” da sua política externa, nesta quarta-feira (28), na Academia Militar dos Estados Unidos em West Point, Nova York. Como em discursos recentes sobre o rumo do país no âmbito internacional, Obama mostrou seguir os passos já demarcados pelo imperialismo tradicional determinando uma “necessidade” de os EUA manterem a “liderança global” a todo custo.
Por Moara Crivelente, da Redação do Vermelho