O presidente da Rússia, Vladimir Putin, exortou nesta terça-feira (10) os Estados Unidos a desistirem do emprego de força contra a Síria, para garantir o êxito do controle internacional sobre as armas químicas no país árabe.
Se vocês gostaram do incidente do golfo de Tonquim e da guerra do Vietnã, das incubadoras kuwaitianas e da primeira guerra do Golfo, do massacre de Racak e da guerra do Kosovo, das armas de destruição em massa iraquianas e da segunda guerra do Golfo, das ameaças sobre Bengási e da guerra da Líbia, irão adorar o envenenamento de civis em Ghuta e o bombardeio da Síria.
Por Thierry Meyssan*, no Al-Watan (Síria)
O chefe da diplomacia estadunidense, John Kerry, defendeu nesta segunda-feira (9) em Londres o "caráter limitado" e "muito curto" de uma eventual agressão contra a Síria, visto no Reino Unido como uma tentativa de reduzir a rejeição dentro e fora de seu país com relação a essa ação.
A virada do presidente Barack Obama na questão da Síria chega como surpresa, dados seus recentes shows de desdém pelo Congresso. Há apenas poucos meses, as revelações de Edward Snowden forçaram o Diretor da Agência Nacional de Inteligência a admitir que mentira à Comissão de Inteligência do Senado – crime punível com cinco anos de prisão.
Por Bruce Ackerman*, no Foreign Policy
O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, disse nesta sexta-feira (6) que não depende de autorização da Organização das Nações Unidas (ONU) para o provável ataque que vai desferir contra a Síria. Segundo Obama, os Estados Unidos "já têm" provas de que foram usadas armas químicas em ataques na Síria e atribuiu essa responsabilidade ao governo do presidente sírio, Bashar al-Assad.
O Líder Supremo da Revolução Islâmica do Irã, o aiatolá Seyed Ali Khamenei, assegurou nesta quinta-feira (5) que o tema do ataque químico na Síria é uma desculpa e, ao se fazer uso dessa retórica, procura-se agir contra o país árabe, relacionando o tema com questões de direitos humanos.
Religiosos, congressistas e outros setores nos Estados Unidos se opõem a uma saída militar ao conflito na Síria e defendem uma solução política.
O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, disse em visita a Estocolmo, na Suécia, que "existe a necessidade de uma intervenção militar na Síria" e que a comunidade internacional “não pode ficar em silêncio”, fazendo referência ao suposto uso de armas químicas na Síria no dia 21 de agosto.
Documento da diplomacia estadunidense aponta quais as fragilidades a serem aproveitadas para tirar presidente sírio do poder e derrubar um dos governos soberanos da região.
Os Estados Unidos estão prontos para uma intervenção militar na Síria, declarou neste sábado (31) o presidente estadunidense Barack Obama, em pronunciamento na Casa Branca.
Agências federais de segurança nos Estados Unidos interrogam, perseguem e acossam cidadãos sírios que vivem no país, como parte de uma operação policial nacional para – alegam – evitar retaliações.
O presidente russo, Vladimir Pútin, disse neste sábado que se o governo de Barack Obama não puder apresentar provas, a acusação de uso de armas químicas por parte do governo sírio é um absurdo.