Apesar da crise orçamentária que assola a Casa Branca, o presidente Barack Obama solicitou um aumento dos fundos para as operações de seu governo contra Cuba durante o ano fiscal de 2012.
Milhares de pessoas foram às ruas de Madison, capital do estado americano de Wisconsin, em repúdio ao acordo dos republicanos no Senado local, que corta radicalmente os direitos de negociação sindical, eleva os custos da saúde e reduz as aposentadorias.
Oito de cada dez estadunidenses repudiam cortes de gastos em programas para pessoas de terceira idade (Medicare), para a educação, para a proteção do meio ambiente, pesquisa médica e a reforma comunitária.
O estado americano de Idaho se reuniu nesta quarta-feira (9) à campanha anti-sindical com um projeto de lei que limita a negociação contratual com os professores, em meio às críticas dos sindicatos, que de imediato já realizaram protestos.
Ao contrário do que diz o poder, que quer que vocês desistam das pensões e aposentadorias, que aceitem salários de fome, e voltem para casa em nome do futuro dos netos de vocês, os EUA não estão falidos. Longe disso. Os EUA nadam em dinheiro. O problema é que o dinheiro não chega até vocês, porque foi transferido, no maior assalto da história, dos trabalhadores e consumidores, para os bancos e portfólios dos hiper mega super ricos.
Por Michael Moore
Desesperado para evitar o envolvimento militar dos EUA na Líbia no caso de uma luta prolongada entre o regime Kadafi e os seus opositores, os americanos pediram à Arábia Saudita que fornecesse armas aos rebeldes em Benghazi.
Por Robert Fisk, para o The Independent
O Departamento de Defesa dos Estados Unidos analisa várias opções para invadir a Líbia, enquanto congressistas pressionam a Casa Branca para endurecer sua postura, revelou nesta segunda-feira (7) o jornal The New York Times. Tanto o chefe do Pentágono, Robert Gates, como oficiais de alto nível advertiram sobre as consequências no mundo árabe de uma nova invasão norte-americana, pelo que vários especialistas debatem sobre outras estratégias, sublinha o jornal.
A China compreende e apoia o desejo de Pyongyang de realizar diálogos com Washington e Seul fora das conversações de seis partes, que se encontram congeladas, disse na última sexta-feira (4) o enviado especial de Pequim para os assuntos da Península Coreana, Wu Dawei. Ainda assim, ele insistiu que esses diálogos deveriam ser um passo para a retomada das negociações entre as seis partes, que é "a mais fundamental e eficaz" maneira de manter a estabilidade na península.
Em 2 de março, ante o Comitê de Política Externa do Congresso, a secretária de Estado dos EUA, Hillary Clinton, disse que o país está perdendo a "guerra da informação". E agregou: "A Al Jazira está ganhando", apesar de a emissora estar fora da programação de TVs a cabo nos EUA, com exceção de Toledo, Ohio, Burlington, Vermont e Washington DC. Isso não impede, é claro, que Obama e Hillary critiquem a censura no Irã.
Por Alexander Cockburn, no Counterpunch
Tradução: Katarina Peixoto (Carta Maior)
A segurança será o tema central da agenda do encontro entre o presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, e seu colega mexicano, Felipe Calderón, iniciado nesta quinta-feira (3) nos EUA.
Em Wisconsin, Ohio e outras regiões dos Estados Unidos prosseguem nesta quinta-feira (30) os protestos contra os planos dos governadores republicanos de reduzir os poderes de negociação contratual do movimento sindical.
Pela primeira vez, vítimas do vazamento de petróleo no Golfo do México denunciaram por fraude, negligência e enriquecimento ilícito o administrador do fundo de compensações da empresa britânica British Petroleum (BP).
Por Dahr Jamail, para a agência IPS