No próximo dia 28 de Outubro, a Assembleia Geral das Nações Unidas, submeterá a votação, mais uma vez, resolução pedindo aos EUA que encerrem o bloqueio imposto a Cuba desde 1961. Tal como ocorre até a data atual, a resolução será aprovada quase por unanimidade, ratificando a condenação da comunidade internacional aos EUA e a profunda solidão na qual se debate Washington por causa de uma política que não só castiga o povo cubano, mas que também é uma ameaça a toda humanidade.
Por Atilio A. Borón*
Pesquisa realizada por professor da universidade San Diego State, dos Estados Unidos, alega que 71% dos brasileiros que vivem no Estado de Massachusetts supostamente são irregulares por não ter documentos e não pagar impostos. A comunidade reagiu negativamente à pesquisa.
Durante os dias 15 e 16 de outubro de 2009, a Cidade do México foi a sede da segunda Cúpula da Aliança de Movimentos Juvenis (AYM, por suas siglas em inglês). Patrocinado pelo Departamento de Estado, o evento contou com uma oradora de luxo -via internet- a Secretária de Estado Hillary Clinton. Também havia vários "delegados" convidados pela diplomacia estadunidense, incluídos personagens vinculados com movimentos de desestabilização na América Latina.
Por Eva Golinger*, em Adital
Em uma palestra dada aos alunos do Framingham High School, em Massachusetts, no dia 6 de outubro, Aviva Chomsky, professora universitária do Salem State College, criticou severamente a forma com que o Governo norte-americano lida com a imigração; traçando paralelos do tratamento recebidos pelos imigrantes sem documentos com a história da escravidão nos EUA.
Ao realizar sua visita à China no próximo mês, o presidente americano Barack Obama expressará seu desejo de incrementar as relações com Pequim, de se esforçar para fazer frente à mudança climática e à crise financeira global e impedir a proliferação nuclear, principalmente na Coreia do Norte e no Irã. O mais importante é que tentará melhorar as relações entre ambos os exércitos. A avaliação é do jornal americano The New York Times.
De todas as explicações para o Prêmio Nobel da Paz de Barack Obama, a que mais se aproxima da verdade veio do presidente francês Nicolas Sarkozy. "[O prêmio] sela a volta dos EUA ao coração dos povos do mundo." Em outras palavras, foi o modo de a Europa dizer aos EUA, "Voltamos a amar vocês" – uma espécie daquelas estranhas cerimônias de "renovação de votos", que alguns casais organizam quando sobrevivem a briga feia.
Por Naomi Klein, para o The Nation
Um juiz de paz da Louisiana, no sul dos Estados Unidos, se recusou a casar um negro com uma branca argumentando que os filhos seriam do casal rejeitados por suas comunidades, noticiou nesta sexta-feira (16) a imprensa local. "Eu não sou racista", assegurou Keith Bardwell, juiz de paz em Tangipahoa Parish, conforme o jornal Hammond Star. Eu faço casamentos de casais negros aqui mesmo, em minha casa. Mas neste caso eu penso primeiro nos filhos."
Cuba deu outro pequeno passo em direção a uma melhor relação com seu maior inimigo nos últimos sessenta anos, os Estados Unidos. O governo de Raúl Castro decidiu permitir o acesso consular norte-americano aos cidadãos cubano-estadunidenses detidos na ilha. Até então, os diplomatas da outra costa só podiam ter contato com os presos estadunidenses, mas não com os cubanos que possuem dupla cidadania.
Lei Progressiva e Integral de Imigração. Este é o título do projeto elaborado pelo deputado democrata Luis Gutiérrez (Illinois) que deve servir de base para os debates – primeiro na Câmara dos Representantes e posteriormente no Senado Federal – sobre uma possível e ampla reforma para legalizar milhões de indocumentados que vivem nos Estados Unidos.
O que em qualquer outro país democrático ocidental seriam grupos marginais, propícios para o manicômio, nos EUA contam com grandes meios de comunicação e capacidade de mobilização massiva para expressar seus delírios ideológicos.
Por Pablo Stefanoni, para o site Pulso Bolivia
Apontado como uma grande vitória internacional do presidente dos Estados Unidos, o Prêmio Nobel da Paz conquistado por Barack Obama na sexta-feira (9) pode gerar um problema de política interna para ele nos próximos meses. Segundo a avaliação do sociólogo Ronald Krebs.
Se pudéssemos explicar o sucesso econômico dos Estados Unidos com apenas uma palavra, seria "educação". No século XIX, os Estados Unidos eram líderes em educação básica universal. Então, quando outros países nos alcançaram no quesito, a "revolução do ensino secundário" nos colocou novamente na liderança no início do século XX. E logo após a Segunda Grande Guerra, nos tornamos referência mundial em ensino superior.
Paul Krugman
Do The New York Times