Seis países, com os Estados Unidos na liderança, desencadeiam agora uma escalada na guerra midiática contra a Rússia, ao acusar a aviação do Kremlin de bombardear posições da oposição síria e exigir o fim dos ataques.
A luta interna dos congressistas republicanos pela presidência da Câmara de Representantes é hoje uma ameaça que pode piorar a guerra dentro do partido, a pouco mais de um ano das eleições gerais de 2016.
O pré-candidato do Partido Republicano à Presidência dos Estados Unidos, Donald Trump, fez a promessa de deportar os refugiados durante um discurso em New Hampshire. “Se eu ganhar, eles vão voltar. Eu estou dizendo a você, eles vão voltar”, disse Trump, sobre os refugiados que estão chegando aos EUA.
A acusação já fora feita anteriormente por Vladimir Putin: os Estados Unidos têm uma responsabilidade direta no atual fenômeno migratório para a Europa.
Por Pierre-Alain Depauw*
A política dos Estados Unidos de isolar a Rússia fracassou, como demonstra a reunião programada para esta segunda-feira (28) entre os presidentes Vladimir Putin e Barack Obama, segundo o analista político russo Viktor Oliévitch, especialista em relações russo-norte-americanas.
Às vésperas de participar da 70ª sessão da Assembleia-Geral da ONU, em Nova York, o presidente da Rússia, Vladimir Putin, concedeu uma entrevista ao jornalista norte-americano Charlie Rose para o canais de televisão CBS e PBS.
A presidenta Dilma Rousseff está em Nova Iorque, onde fará a abertura da Conferência das Organização das Nações Unidas (ONU), nesta segunda-feira (28), como é tradicional na ONU e por sua condição de chefe do Estado do Brasil. Ela também assiste ao discurso do papa Francisco que está nos EUA.
Em sua fala ao Congresso norte-americano, em Washington, nesta quinta-feira (24), o papa Francisco condenou a prática da pena de morte e a má distribuição da riqueza, chamou atenção para a questão dos imigrantes e dos refugiados e para os perigos do fundamentalismo. E pediu aos políticos e ao povo dos EUA para "mudar de rumo".
O presidente da China, Xi Jinping, se comprometeu a trabalhar com os Estados Unidos em uma série de assuntos bilaterais, desde acordos comerciais internacionais até o combate a crimes cibernéticos, e voltou a afirmar que o país vai continuar a sua política de desenvolvimento.
Na primeira viagem aos Estados Unidos, o papa Francisco terá de lidar com uma igreja fundamentalmente conservadora, marcada pelo declínio de fiéis e pelos casos de pedofilia. A instituição, cujo credo é praticado por mais de 70 milhões de habitantes, procura estancar o processo de perda vivido na última década e a visita do papa pode indicar um novo caminho para isso.
O papa Francisco foi recebido nesta quarta-feira (23) pelo presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, na Casa Branca, sede do governo dos EUA em Washington, em uma cerimônia que inicia a agenda do pontífice em sua primeira visita ao país. Em seus discursos, os dois líderes mundiais falaram sobre a aproximação dos EUA com Cuba, da mudança climática e dos refugiados.
O representante oficial do Pentágono Peter Cook manifestou que os EUA estão prontos, se for necessário, a cooperar com a Rússia e o Irã para evitar possíveis situações de conflito com os militares destes países na Síria. “Ainda não começamos a discussão destas questões sobre a prevenção de conflitos com os russos, mas se virmos a necessidade de cooperar com outros [países] sobre estas questões, iremos fazer isso”, disse Cook durante um briefing.