Desde a última segunda-feira (7) à noite, a Faixa de Gaza está sob o ataque de Israel como parte da operação conhecida como “Margem Protetora”, que já deixou mais de 80 mortos e 540 feridos entre mulheres, crianças e idosos.
O Conselho de Segurança das Nações Unidas (ONU) faz nesta quinta-feira (10) uma reunião de emergência sobre a escalada de violência entre Israel e o movimento Hamas, anunciou a presidência da entidade.
Vários países do Oriente Médio condenaram nesta quarta-feira (09) o regime agressor israelense contra a Faixa de Gaza, que já deixou 30 mortos e mais de 200 feridos.
A operação lançada por Israel contra o povo em Gaza matou nesta terça-feira (8) 27 pessoas, entre elas 5 crianças, e feriu mais de 100. Este foi o ataque mais violento na região desde 2012.
O primeiro-ministro de Israel Benjamin Netanyahu ordenou às Forças Armadas que se preparem para uma nova ofensiva terrestre contra a Faixa de Gaza, nesta terça-feira (8). Enquanto diversos grupos acadêmicos, jornalistas e líderes políticos debatem os "rumos da paz" em uma grande conferência na moderna Tel-Aviv, Netanyahu impõe mais violência aos palestinos, enquanto segue impune pelos abusos da ocupação, intensificados nas últimas semanas.
Por Moara Crivelente, da Redação do Vermelho
A violência de Israel contra a Palestina ocupada continua se intensificando. Nesta quinta-feira (3), o governo israelense mobilizou tropas e tanques na fronteira com a Faixa de Gaza, alvo de repetidos ataques aéreos, e também pela Cisjordânia, onde as incursões militares, detenções arbitrárias, demolição de residências e os confrontos com os palestinos são relatados e o número de mortes continua crescendo, enquanto o mundo equaciona uma reação.
Por Moara Crivelente, da Redação do Vermelho
A seleção da Argélia, que jogou heroicamente na Copa do Mundo no Brasil, anunciou que doará os US$ 9 milhões (R$ 20 milhões) que recebeu de prêmio por alcançar as oitavas de final à população da Faixa de Gaza. Os palestinos do território densamente habitado enfrentam graves situações humanitárias e as consequências permanentes do bloqueio imposto há anos por Israel, com a maior parte da população vivendo em condições de pobreza.
O presidente da Autoridade Nacional Palestina (ANP) Mahmoud Abbas encontrou-se com Khaled Mashaal, líder do Hamas, que governa a Faixa de Gaza, nesta segunda-feira (5) em Doha, capital do Catar. A reunião acontece no contexto da reconciliação nacional entre os partidos políticos palestinos que se afastaram após um período de confronto, há sete anos, e avançou o compromisso, entre as autoridades, para a formação de um governo de unidade nacional.
Nesta quinta-feira (24), após uma reunião de 6h, o Gabinete de Segurança de Israel decidiu suspender definitivamente as negociações de paz com os palestinos e cumprir as ameaças de sanções econômicas à Autoridade Palestina. Trata-se de uma resposta oficial à reconciliação entre os partidos políticos Hamas, de orientação islâmica, que governa a Faixa de Gaza, e Fatah, que está à frente da Organização para a Libertação da Palestina (OLP) no governo da Cisjordânia.
O premiê de Gaza, Ismail Haniye, advertiu neste domingo (23) que Israel pagará caro se começa a reocupar a Faixa de Gaza, onde a tensão é crescente devido a constantes ataques. Haniye que é chefe do governo do Hamas, movimento político que governa em Gaza desde o ano 2006, respondeu a ameaça do ministro israelense das Relações Exteriores, Avigdor Lieberman, quem pediu recentemente que a Faixa de Gaza "volte a ser totalmente ocupada".
Majed Abusalama é um jornalista premiado da Faixa de Gaza, que vive no maior campo de refugiados palestino, Jabalia. Diz ele que este é o portão da resistência, com 280 mil residentes: “Costumamos dizer que, enquanto Israel não conseguir invadir o campo, e suas tropas já tentaram, ainda não terá tomado Gaza.” Apesar do bloqueio imposto ao território há quase uma década e de todas as barreiras derivadas, Majed falou com o Vermelho através do Skype.
Por Moara Crivelente, do Portal Vermelho
Nesta semana, Israel vinha acusando o Irã de enviar mísseis e outras armas para a Faixa de Gaza palestina, que mantém absolutamente bloqueada desde 2007. Já nesta sexta-feira (7), a República Islâmica iraniana rechaçou incisivamente as denúncias e a especulação midiática a respeito. As autoridades israelenses alegaram que capturaram um navio, na quarta-feira (4), com dúzias de foguetes de fabricação síria “capazes de acertar qualquer parte de Israel.”