Subiu para 40 mil o número de refugiados desalojados na Faixa de Gaza por causa das enchentes, alertou nesta segunda-feira (16) a Agência das Nações Unidas de Assistência e Trabalhos para os Refugiados da Palestina (UNRWA), que atua no território. No fim de semana, milhares de residentes foram evacuados das suas casas, e a região também está coberta de neve.
As fronteiras de Israel com a Faixa de Gaza, com o Líbano e com a Síria registraram incidentes graves e protestos contra a ocupação neste fim de semana. Em Gaza, um adolescente foi morto por um disparo de forças israelenses, ao aproximar-se de uma zona identificada por Israel como “militar e proibida”. No Líbano, soldados trocaram tiros com tropas israselenses e, na Síria, manifestantes protestaram contra a ocupação das Colinas de Golã.
A falta de energia elétrica no território palestino faz com que 1,7 milhão de residentes da Faixa de Gaza enfrentem uma “situação quase catastrófica” em relação ao acesso a serviços básicos, segundo informou nesta terça-feira (26) a Organização das Nações Unidas (ONU).
O Movimento Não Alinhado (MNA) manifestou profunda preocupação pela situação catastrófica e de contínua emergência humanitária em que vivem os palestinos da Faixa de Gaza e dos campos de refugiados, instando a comunidade internacional a dedicarem-se à assistência. Ao mesmo tempo, uma notícia esperançosa é divulgada pelo portal Middle East Monitor, nesta quinta-feira (7): uma estudante de Gaza descobriu um importante elemento que ajudará os agricultores na proteção da sua lavoura.
Militantes palestinos derrubaram um veículo aéreo não tripulado (drone) israelense no norte da Faixa de Gaza, de acordo com informações militares de Israel, citadas pela agência de notícias palestina Ma’an, neste domingo (3).
Ataques aéreos israelenses mataram quatro palestinos na Faixa de Gaza, na madrugada desta sexta-feira (1º/11). Segundo as fontes israelenses citadas pela mídia internacional, as vítimas eram membros das Brigadas Ezzedin Al-Qassam, do movimento de resistência islâmica Hamas, que governa o território.
O chefe do governo islâmico da Faixa de Gaza, Ismail Haniyeh, conclamou o presidente da Autoridade Palestina, Mahmoud Abbas, a parar as negociações de paz com Israel.
A Faixa de Gaza, bloqueada militarmente, atravessa graves crises humanitárias, conforme novamente denunciado, neste domingo (6), pelo movimento de resistência islâmica que governa Gaza, o Hamas. Além disso, o regime israelense ataca com frequência o território, inclusive com incursões terrestres. Este é um dos temas que causam revolta em setores da sociedade palestina contra as negociações com Israel, que mantém a ocupação sobre a Palestina.
A frente espanhola Esquerda Unida (IU, na sigla em espanhol) participa, desde domingo (25), da missão internacional de ajuda humanitária à população da Faixa de Gaza, através das Brigadas Internacionais Unadikum. Na missão, que conta com o apoio das ONGs espanholas “Ospaal” e “Paz Agora”, participa o membro do Conselho Político da IU, Julio Rodríguez Bueno, com a colaboração da Secretaria da Paz, Solidariedade Internacional e Direitos Humanos, coordenada por Francisco Pérez.
A passagem de Rafah tornou-se a principal linha vital conectando os residentes da Faixa de Gaza com o Egito e o mundo externo. A dependência de Gaza em Rafah aumentou depois de Israel ter destruído o único aeroporto no território, em 2002, durante a Segunda Intifada (levante palestino de resistência) e impôs restrições estritas sobre o movimento de indivíduos através da passagem de Erez, limitando o seu uso para casos humanitários e membros de organizações internacionais.
Numa região sob bloqueio, assolada por altos índices de desemprego, sem infraestrutura, com más condições de moradia e restrições à agricultura e à pesca, além de palco de constantes bombardeios, poucos em Gaza dão atenção às relíquias do passado. Apesar disso, a história está por todos os lados.
Com quase 500 assinaturas, circula na internet um manifesto criado pelo cartunista Carlos Latuff, listado injustamente pelo Centro Simon Wiesenthal entre as dez figuras mais antissemitas do mundo em 2012.