O senado da Colômbia votou, nesta quarta-feira (4), contra o ingresso das Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc) na Comissão Legislativa para a Paz. A manobra impede a participação de pessoas não congressistas, isto impede a participação de delegados da guerrilha.
A Frente Ampla pela Paz enviou um comunicado nesta quarta-feira (4) às Farc, para pedir que a guerrilha mantenha o compromisso de cessar fogo unilateral. Já para o governo o movimento pediu que fortaleça as condições para dar continuidade ao processo de paz.
O expresidente uruguaio, José “Pepe” Mujica, foi convidado pelas Farc (Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia) para fazer parte das negociações de paz realizadas em Havana, Cuba, desde 2012.
Um dos porta-vozes das Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc) responsável pelas negociações em Havana, Iván Márquez, garantiu que os diálogos de paz com o governo colombiano não vão fracassar, como já aconteceu outras vezes. Ele explica que desta vez “há uma determinação das partes para procurar fórmulas” para encerrar o conflito que já dura mais de 60 anos.
As delegações do governo colombiano e das Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc) continuam trabalhando no ciclo 42 dos Diálogos de Paz em Havana, Cuba. A expectativa é que nesta quinta-feira (8) seja conquistado um ponto de acordo com relação às vítimas do conflito, principalmente as desaparecidas de forma forçada.
O Senado colombiano aprovou, nesta terça-feira (6), uma reforma constitucional para validar o acordo de paz entre o governo de Juan Manuel Santos e as Farc. A reforma estabelece poderes especiais ao presidente, uma comissão legislativa especial para a paz no Congresso e a criação de um plano plurianual para inversões de paz.
O acordo de paz firmado recentemente entre o governo da Colômbia e as Farc começou a ser analisado por uma comissão especial no Senado daquele país, nesta segunda-feira (5). O objetivo é aprovar uma reforma constitucional para legalizar o acordo.
As Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc) denunciaram que o governo colombiano não cumpriu o acordo firmado na semana passada e continua realizando operações militares no departamento de Cauca. Segundo um comunicado oficial, estes atos provocam enfrentamento entre as partes e podem prejudicar o cessar fogo unilateral declarado pelas Farc.
O recente encontro em Havana do presidente Juan Manuel Santos e o comandante em chefe das Farc-EP, Timoleón Jimenez, que estabeleceu o prazo de seis meses para finalizar as conversações que com base na agenda de diálogo para uma paz estável e duradoura foram iniciadas em novembro de 2012, é sem dúvida uma nova esperança de paz para os colombianos.
Por Pietro Alarcón*
O líder das Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia, Timoleón Jiménez, conhecido como Timochenko, ordenou o grupo a cessar as instruções militares e comece a se dedicar à formação política.
Nos últimos dias temos acompanhado o desenrolar de um tensionamento na fronteira entre Colômbia e Venezuela. A zona é conhecida por ser atribulada politicamente. Os conflitos iniciaram após um ataque de paramilitares colombianos contra soldados venezuelanos no estado de Táchira. Como consequência disso o governo da Venezuela ordenou o fechamento da fronteira neste estado e outras regiões do país.
Por Mateus Fiorentini
O presidente da Colômbia, Juan Manuel Santos, assinou um acordo com o líder das Farc, Timoleón Jiménez (Timochenko), para pôr fim ao conflito que atinge o país há mais de 60 anos. O compromisso de transição faz com que as duas partes trabalhem mutuamente para encerrar o conflito em até seis meses. Já nos próximos 60 dias a guerrilha deverá depor as armas.