O Conselho de Segurança da ONU se reúne nesta quinta-feira (26) para debater sobre o processo de paz na Colômbia, que atualmente está ameaçado, neste processo de transição dos governos de Juan Manuel Santos para Iván Duque, o presidente de extrema-direita recém eleito. A organização afirmou que o país está marcado por uma “incerteza” que gera desconfiança nos ex-guerrilheiros.
O partido da ex-guerrilha Farc se pronunciou sobre o resultado das eleições presidenciais da Colômbia, realizadas neste domingo (17). Os ex-guerrilheiros demonstraram disposição para se reunir com o novo presidente, Iván Duque, a fim de debater o acordo de paz firmado com o governo de Juan Manuel Santos.
A Jurisdição Especial para a Paz (JEP) da Colômbia assumirá a partir dessa quinta-feira (12) o caso do dirigente da FARC Jesús Santrich, preso na última segunda-feira (9) por solicitação da embaixada dos Estados Unidos
O membro da Farc Jesus Santrich foi preso nesta terça-feira (10), em sua casa, em Bogotá, após um pedido feito pela embaixada dos Estados Unidos na Colômbia. A ação foi executada pelo Ministério Público do país e pode ser só o começo de uma onda de perseguição, uma vez que há ordem de captura de outros importantes membros do atual partido, entre eles, Timo Leonel, Pastor Alape, Iván Márquez e Pablo Catatumbo.
Depois de 50 anos clandestinos na selva colombiana, os guerrilheiros das Farc vieram à luz e se lançaram na disputa política para defender paz e justiça social. O partido, que tem a mesma sigla da ex-guerrilha, conquistou mais de 58 mil votos para o Senado e a Câmara nas eleições gerais realizadas no último domingo (11). Pode parecer pouco, mas se levamos em conta que há menos de um ano, muitos destes candidatos sequer tinham rosto, a história muda de contexto.
Por Mariana Serafini
A bancada da Força Alternativa Revolucionária do Comum (Farc) no novo Congresso da Colômbia centrará sua ação parlamentar nas reformas ainda pendentes do processo de implementação dos acordos de paz.
A Força Alternativa Revolucionária da Colômbia (FARC) anunciou nesta quinta-feira (8) que não irá participar das eleições presidenciais que ocorrerão no país em 27 de maio. Os motivos são os episódios de violência contra candidatos do ex-grupo guerrilheiro, hoje partido, e a saúde de seu candidato a presidente, Rodrigo Londoño, o "Timochenko", que passou por uma cirurgia no coração.
Rodrigo Londoño (ex-comandante Timochenko), candidato pela Força Alternativa Revolucionária do Comum (FARC) à presidência da Colômbia, declarou, em coletiva de imprensa realizada nesta quarta-feira (28) que não renunciará à sua candidatura, pois esta é uma tarefa delegada pelo seu partido.
A Farc (Força Alternativa Revolucionária do Comum) propôs nesta terça-feira (13) um pacto de não violência na campanha eleitoral das eleições presidenciais da Colômbia, previstas para acontecer em maio. O grupo ainda pediu uma reunião “urgente” com o governo do país para discutir a participação da agremiação no processo eleitoral.
A Comissão Internacional de Verificação dos Direitos Humanos na Colômbia afirmou nesta segunda-feira (12), em entrevista coletiva em Bruxelas, que Bogotá cumpriu apenas 12 das 34 medidas previstas para o primeiro ano no acordo de paz com as Farc (antiga Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia, hoje o partido Força Alternativa Revolucionária do Comum).
A Força Alternativa Revolucionária do Comum (FARC) anunciou nesta sexta-feira (09) que decidiu suspender temporariamente sua campanha presidencial por conta das ameaças e atos violentos cometidos contra integrantes do partido. Na quinta-feira (07), o candidato a presidente Rodrigo Londoño (Timochenko) cancelou um ato de campanha na cidade de Yumbo após sofrer ameaças.
Desde que as Farc abandonaram as armas e ingressaram oficialmente na vida política da Colômbia como partido, a direita tem promovido ataques sistemáticos contra os ex-guerrilheiros. As agressões mais recentes nesta quarta-feira (7): um grupo de extrema-direita ligado ao ex-presidente Álvaro Uribe cercou a população e dirigentes da Farc durante um ato público realizado num sindicato no Vale do Cauca.