O partido da ex-guerrilha Farc, que mantém a sigla, porém com novo nome – Força Alternativa Revolucionária do Comum – começa a dar os primeiros passos. Nesta segunda-feira (4) elegeu seu primeiro presidente nacional. O cargo será ocupado por Rodrigo Lodoño, ex-comandante em chefe que durante a guerrilha se chamava Timoleón Jiménez, o Timochenko.
Durante cinco dias milhares de membros das Farc debateram o programa, as linhas de atuação, o nome e a logo do novo partido, fruto dos acordos de paz. Nesta sexta-feira (1º) a praça Simon Bolivar, de Bogotá, na Colômbia, é testemunha do ato político-cultural de lançamento do novo partido. Além dos militantes e do povo, representantes de dezenas de organizações e partidos políticos do mundo também estão presentes.
A palavra “Farc” é reconhecida mundialmente como ícone de resistência na América Latina. Se durante os 53 anos de guerra esta sigla significou Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia, agora ganhou um novo sentido, trata-se da Força Alternativa Revolucionária do Comum. Assim vai se chamar o partido da ex-guerrilha que acaba de dar o último passo de transição à vida civil, nesta quinta-feira (31).
Por Mariana Serafini
Neste domingo (27), os milhares de guerrilheiros das Farc iniciaram um Congresso – realizado pela primeira vez fora da clandestinidade e em área urbana – do qual só sairão com o anúncio do nome e do programa de um novo partido político. Trata-se do último passo de transição da guerrilha para o campo democrático da Colômbia.
Depois de 53 anos de clandestinidade desde que, em 1964 foram criadas como resposta à repressão contra a região de Marquetalia, pela primeira vez se escutou o hino das Farc no Centro de Bogotá.
Por Katu Arkonada
As Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia -Exército do Povo (Farc-EP) iniciam neste domingo (27) seu Congresso de fundação do novo partido político, que as sucede, depois de concluir há algumas semanas seu desarmamento como força guerrilheira.
Começa no próximo domingo (27) o Congresso das Farc (Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia – Exército do Povo) para fazer a transição de guerrilha a partido político. Às vésperas do evento, a organização consulta a população colombiana para escolher o nome da nova sigla.
Por Mariana Serafini
Um dos comandantes das Farc (Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia – Exército do Povo), Iván Márquez, denunciou nesta terça-feira (25) que os dirigentes da guerrilha – já desmobilizada e desarmada – receberam ameaças de morte do paramilitarismo. Agora exigem novas medidas de proteção do governo de Juan Manuel Santos.
Um membro das Farc-EP (Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia – Exército do Povo), indultado, foi morto a tiro no departamento de Antioquia. É o sexto em menos de três meses. Enquanto isso, 1300 presos membros da guerrilha continuam em greve de fome para exigir que lhes seja aplicada a Lei da Anistia, fruto do acordo de paz.
O Conselho de Segurança das Nações Unidas analisa nesta segunda-feira (10) o estabelecimento de uma nova missão política de apoio ao acordo de paz firmado entre as Farc e o governo da Colômbia.
O comandante em chefes das Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia – Exército do Povo (Farc-EP), Timoleón Jiménez, recebeu alta nesta terça-feira (4), depois de ter sofrido um acidente vascular cerebral no domingo (2). Agora ele será transferido para dar continuidade ao tratamento em Cuba.
O comandante em chefe das Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia – Exército do Povo (Farc-EP), Timoleón Jiménez, conhecido como Timochneko, foi internado na tarde deste domingo (2), após sofrer um acidente vascular cerebral (AVC). Segundo o corpo médio que o atendeu na província de Meta, onde se localiza uma das zonas de transição da guerrilha, o quadro do dirigente é estável.
