Ex-guerrilheiros anunciaram 23 candidaturas ao Senado e 51 à Câmara; líder do partido, Rodrigo Timochenko concorrerá à presidência.
O que é a paz? Esta pergunta é feita hoje por milhões de colombianos, desiludidos, conscientes de que a paz não deve ser reduzida à ausência de guerra, como supõe o poder fático e as elites, e sim que deve significar a possibilidade de viver e exercer dignidade, solidariedade e emancipação. Segundo o Observatório de Seguimento da Implementação do Acordo de Paz (OIAP), o avanço do acordo assinado em 2016 entre o governo e as Farc é de apenas 18,3%.
Por Camilo Rengifo Marín
O presidente da Colômbia, Juan Manuel Santos, e dirigentes do partido Força Alternativa Revolucionária do Comum (Farc), se encontram nesta quinta-feira (4) em Cartagena de Índias, na Colômbia, para avaliar a aplicação do Acordo de Paz ao longo de 2017.
Um balanço do ano de 2017, subsequente ao do golpe de Estado no Brasil, em que se iniciou o desmonte do estado nacional e a demolição de toda a legislação de proteção dos direitos dos trabalhadores e dos direitos humanos em geral; no mesmo ano, a eleição de um protofascista nos Estados Unidos, Donald Trump
Por Antônio Barreto *
O Senado da Colômbia deu aval a uma lei que regulamentará um mecanismo de justiça transitória que inclui tribunais especiais para julgar os membros das Farc por crimes de guerra. A medida atende às demandas firmadas no Acordo de Paz entre a ex-guerrilha e o governo no ano passado.
Durante uma das reuniões do Conselho Europeu, em Bruxelas, capital da Bélgica, os ministros da União Europeia concordaram em eliminar as Farc, anteriormente Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia, agora oficialmente convertida no partido político Força Alternativa Revolucionária do Comum, da sua lista de organizações terroristas. A União Europeia já havia retirado temporariamente a organização da lista em setembro, depois do Acordo de Paz com o governo colombiano.
O partido Força Alternativa Revolucionária do Comum (Farc) anunciou nesta quarta-feira (1/11) a candidatura de seu principal líder, Rodrigo Londoño Echeverri (o Timochenko), às eleições presidenciais da Colômbia em 2018.
Enquanto cobram cumprimento dos acordos com governo, os ex-guerrilheiros divertem-se, reencontram parentes e tramam uma “Nova Colômbia”, a ser construída também em projetos de Economia Solidária.
Por Sebastián Ronderos*
O comandante das Farc-EP (Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia), Rodrigo Lodoño, agora máximo dirigente do partido, a Força Alternativa Revolucionária do Comum (Farc), sustenta que ter mantido a sigla, mas com outro significado, reflete o sentimento subjetivo dos combatentes.
Por Katu Arkonada*
O líder máximo das Farc, Rodrigo Londoño Echeverri, agora presidente do partido, pediu perdão nesta sexta-feira (8) em uma carta ao papa Francisco pelas vítimas da guerrilha na Colômbia.
O povo colombiano está confiante no futuro. A paz já brota, frágil ainda, mas envolvendo a todos com sua mensagem de esperança. A luta que se mantém é pela sua afirmação. Para isso, não só a memória, a proteção aos direitos humanos e a inclusão política com justiça social são fundamentais, mas também o fim definitivo do militarismo no país. O movimento da paz de todo o mundo deve por isso, reforçar o apoio e a solidariedade ao povo colombiano na consecução deste compromisso.
Por Socorro Gomes*
Depois de cinco dias de congresso e deliberações, na sexta-feira (1/9), na Praça Bolívar, em Bogotá (Colômbia), foi realizada a apresentação pública e ponto de partida da participação política legal da Força Alternativa Revolucionária do Comum (Farc), o novo partido em que se converteu as antigas Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc, de mesma sigla).
Por Katu Arkonada