Após a Comissão Parlamentar de Inquérito investigar as diversas formas de violência nas universidades paulistas, no início do ano na Assembleia Legislativa de São Paulo, a reitoria da USP traçou um plano de segurança para tentar evitar os estupros. Em junho mais uma estudante foi estuprada na Cidade Universitária e coletivos feministas protestaram, nesta segunda-feira (24), em frente à reitoria, contra essas medidas de segurança consideradas ineficazes.
A Marcha das Margaridas é uma das evocações mais bonitas e simbólicas do movimento popular brasileiro. Construída por mulheres trabalhadoras, especialmente as mulheres do campo, a marcha evoca a memória da paraibana Margarida Maria Alves, sindicalista, assassinada a mando dos patrões com um tiro no rosto em 1983, em um dia 12 de agosto.
O poder punitivo, como todo poder, pode ser analisado como uma relação de força, um mecanismo de repressão. O poder é aquilo que reprime os indivíduos, ou as classes, fazendo-os se comportarem de determinada forma, e não de outra, e será eficiente na medida em que não precise utilizar a força.
Por Bartira Macedo de Miranda Santos*
“É fundamental entender a estreita relação entre os direitos efetivos da mulher e a ruptura dos estereótipos sociais. Nesse terreno, parece inegável o papel dos meios de comunicação para configurar modas, clichês, orientar os hábitos de consumo e reforçar os modelos de conduta.” É esta questão discutida no documentário Mulheres brasileiras: do ícone midiático à realidade, produzido por Pueblos – Revista de Informaçãoe Debate y Paz con Dignidad, organizações que atuam na área de direitos humanos.
“É fundamental entender a estreita relação entre os direitos efetivos da mulher e a ruptura dos estereótipos sociais. Nesse terreno, parece inegável o papel dos meios de comunicação para configurar modas, clichês, orientar os hábitos de consumo e reforçar os modelos de conduta.” É esta questão discutida no documentário Mulheres brasileiras: do ícone midiático à realidade, produzido por Pueblos – Revista de Informaçãoe Debate y Paz con Dignidad, organizações que atuam na área de direitos humanos.
Com diversas ações protagonizadas por mulheres, a primeira Virada Feminista ocorre neste sábado (4) e domingo (5), no Centro Cultural da Juventude, zona norte da capital paulista. Realizado pela Sempreviva Organização Feminista (SOF), o evento terá a duração de 24 horas e contará com shows, apresentações teatrais e danças, e oficinas culturais.
A cantora Pitty disse que os homens não vão protagonizar o movimento feminista e que cabe ao gênero masculino dar apoio ao feminismo. Afirmou ainda que muitas mulheres tentam se proteger para que não sejam vistas como objeto de conquista. “O sexismo faz isso. Temos que poder ser mulher, usar a saia e a maquiagem que queremos e ser respeitadas por isso”, defendeu.
O ponto de cultura Sempreviva Organização Feminista (SOF) realizará, entre 4 e 5 de julho, a primeira Virada Feminista de São Paulo, no Centro Cultural da Juventude, na zona norte da cidade. Por 24 horas, a partir das 17h do sábado, o público poderá contar com programação gratuita de shows, cinema, rodas de conversas e oficinas.
O Plenário da Câmara dos Deputados rejeitou, na noite desta terça-feira (16), emenda apresentada pela bancada feminina à reforma política (PEC 182/07, do Senado) que garantia um percentual de vagas no Legislativo para as mulheres. Foram apenas 293 votos a favor do texto, mas o mínimo necessário seria é de 308 por se tratar de uma emenda à Constituição. Houve 101 votos contrários e 53 abstenções.
Com um tom informal e descontraído, a feminista Júlia Tolezano, conhecida como Jout Jout, ficou famosa no Youtube com vídeos sobre os mais diversos temas. Um dos assuntos mais recorrentes em seus vídeos, no entanto, é a igualdade de gênero. Para Jout Jout, ainda não há igualdade entre os gêneros, mas colocar o tema em discussão e em evidência no Youtube ajuda a promover o debate. “Tem tanta gente falando sobre isso. Acho que esse é o caminho”, disse.
A notícia que rodou em outubro do ano passado chamou a atenção: foi inaugurado o primeiro museu feminista do mundo. O lugar era de fato apropriado: na cidade sueca de Umeå, capital europeia da cultura em 2014, em um país onde a metade dos representantes políticos se autodefinem como feministas, onde existe um partido chamado Iniciativa Feminista – que teve suficiente popularidade para apresentar-se nas eleições – e em um Estado que está em quarto lugar no índice global da igualdade de gênero.
A notícia que rodou em outubro do ano passado chamou a atenção: foi inaugurado o primeiro museu feminista do mundo. O lugar era de fato apropriado: na cidade sueca de Umeå, capital europeia da cultura em 2014, em um país onde a metade dos representantes políticos se autodefinem como feministas, onde existe um partido chamado Iniciativa Feminista – que teve suficiente popularidade para apresentar-se nas eleições – e em um Estado que está em quarto lugar no índice global da igualdade de gênero.