Durante a solenidade que celebrou os 13 anos da Lei Maria da Penha, o ministro da Justiça, Sergio Moro, declarou que alguns homens agridem mulheres porque se sentem atualmente intimidados por elas. “Talvez nós, homens, nos sintamos intimidados pelo crescente papel da mulher em nossa sociedade. Por conta disso, parte de nós recorre, infelizmente, à violência física ou moral para afirmar uma pretensa superioridade que não mais existe”, disse o ministro.
Em tempos de retrocessos praticamente diários impostos pelo governo Jair Bolsonaro (PSL), a nova edição da Juventude.br apresenta um tema ousado: a emergência de um feminismo juvenil sem precedentes. De cara, a “revista de divulgação científica” do Centro de Estudos e Memória da Juventude (CEMJ) traz o editorial categórico: “Juventude e gênero: o poder jovem e feminista enfrenta Bolsonaro”, que é assinado pelos professores universitários Nilson Weisheimer e Mary Garcia Castro.
Por André Cintra
“Certas lutas são universais. O feminismo é bem uma delas. Mulheres brancas, negras, latinoamericanas, asiáticas ou asiáticas dividem-se a fardo de tornar-se visível a uma discriminação de todas as mulheres. Há 20 anos, e que são parlamentares e militantes feministas, uma ideia de maior expressão é nunca a política nos próximos anos ”.
Por Carine Carvalho *
Cearense de nascimento, membro do Partido Socialista Suíço, a deputada do Cantão de Vaud Carine Carvalho fala sobre a luta do feminismo no mundo e as políticas de igualdade de gênero, o retrocesso político no Brasil e no mundo e política migratória na Suiça.
Em tempos que direitos conquistados são retirados, as mulheres se destacam em expressões de resistência.
Parlamentares e familiares lembram luta de Marielle e cobram respostas sobre o crime.
As votações foram marcadas pela campanha mundial dos 16 Dias de Ativismo pelo Fim da Violência contra as Mulheres.
Por Ana Luiza Bitencourt*
A vice-líder da Minoria na Câmara, deputada Jandira Feghali (PCdoB-RJ), subiu à tribuna da Casa para salientar a importância dos 16 Dias de Ativismo contra a violência de gênero.
As mulheres, que cada vez mais carregam os homens e as famílias em suas costas, estão, neste momento, carregando também a nossa combalida democracia. Sem o voto delas, Bolsonaro, provavelmente o mais ignóbil e inapto candidato à Presidência da República em toda a história (e olhe que a concorrência é grande!) já levaria a disputa no primeiro turno.
Por Daniel Costa Lima*
O Tribunal Supremo da Índia descriminalizou o adultério no país, ao declarar inconstitucional uma lei do Código Penal, de quase 160 anos, que tratava a mulher como objeto
A diva pop Madonna aderiu à campanha #EleNão e se posicionou contra o candidato à presidência Jair Bolsonaro (PSL). A artista compartilhou uma foto em que aparece amordaçada com a palavra "liberdade". Na imagem creditada a Aldo Diaz, Madonna usou a hashtag e os dizeres: "ele não vai nos desvalorizar", "ele não vai nos oprimir", "ele não vai nos calar". Abaixo da imagem, Madonna ainda pede que "acabem com o fascismo".
O protagonismo das mulheres na luta pela democracia e progresso social é permanente no Brasil.
Por José Carlos Ruy