Apesar de existirem múltiplas perspectivas feministas, observamos muito frequentemente críticas a “o feminismo” (no singular), dirigidas, de fato, a uma caricatura das adversárias. As objeções recentes de Mario Vargas Llosa são um exemplo desse tipo de desatenção.
Por Mariana Pimentel Fischer*
Por volta das décadas de 1970 e 1980, artistas sob influência dos movimentos feministas e das teorias pós-estruturalistas começaram a questionar e a colocar em prática a importância de expressar em sua arte aspectos da personalidade individual e de certa dimensão particular de gênero em suas produções artísticas.
Por Naymme Moraes*
Para a autora do recém-lançado 'O que é empoderamento?', não faz sentido se empoderar sozinha: 'é algo simbiótico, precisa ser individual e coletivo'.
É outono, mas ainda assim as mulheres floresceram no Chile. Sorrisos, música, dança, uma explosão de cores, flores, força, assim elas tomaram as ruas de Santiago nesta quarta-feira (16) para exigir uma educação não sexista e denunciar os casos de abuso sexual que aconteceram recentemente em diversas faculdades públicas e privadas.
Por Mariana Serafini
Militantes feministas realizaram atos políticos em São Paulo, Campinas (ambas em SP), Recife (PE) e Mossoró (RN) nesta terça-feira (24), em lembrança às vitimas do desabamento do prédio Rana Plaza, em Bangladesh, em 2013, e em denúncia à característica misógina do golpe de estado em curso no Brasil, que teve início com o impeachment da primeira mulher eleita presidenta no país, Dilma Rousseff.
Por Lehdía Mohamed Dafa*
No contexto das violências de gênero e raça, vale nos perguntar o quanto a morte de Marielle significa “triplamente” feminicídio, genocídio negro e assassinato de ativistas e políticos na América Latina.
Por Márcia Tait*, no Brasil Debate
O medo ronda nosso país, nós mulheres pobres, indígenas, periféricas, do campo, onde quer que estejamos, enfrentamos a violência do Estado, a violência cultural desta sociedade machista, racista e sexistas, a violência da Casa Grande e do agronegócio, lutamos também contra nossos medos!
Por Natália Szermeta*
Da greve geral das mulheres, na Espanha, a uma "maratona" feminina em um antigo reduto do grupo Estado Islâmico no Iraque: inúmeros eventos e manifestações marcam este 8 de Março no mundo pelo Dia Internacional da Mulher, passando pelo Egito, França e Rússia
As reivindicações feministas estão sendo ouvidas neste 8 de março nas ruas e também nos gabinetes. Em uma das jornadas mais globais na história do Dia Internacional da Mulher, com mobilizações convocadas em mais de 170 países, as mulheres com poder decisório se somaram à jornada de protesto anunciado mais reformas para avançar no caminho da igualdade de gêneros no trabalho, na política e na educação
"Somos maré, viramos tempestade". De Roma à Milão, so Sul ao Norte, o movimento feminista "Non Una di Meno" (Nem Uma a Menos) reivindica a "renda autodeterminada". Força do século 21: contra a violência machista, o assédio sexual, a precariadade do trabalho. Hoje, a greve geral nacional convocou a paralização por 24 horas, desde a escola até o transporte local transporte local; elas colocam e explicam suas reivindicaçãoes, especialmente em relação ao trabalho
Um conjunto de intelectuais e ativistas feministas sediadas nos EUA acaba de publicar um chamado para uma nova greve geral internacional das mulheres neste próximo 8 de março. O texto, assinado por Angela Davis, Nancy Fraser, Barbara Smith, Cinzia Arruzza, Keeanga-Yamahtta Taylor, Linda Alcoff, Liza Featherstone Tithi Bhattacharya, Rosa Clemente e Zillah Eisenstein, defende a urgência de um feminismo combativo para os 99% e que se articule de maneira interseccional