Os donos do poder pregam Estado mínimo, mas se recusam a cortar o cordão umbilical com o Estado.
Por Mauricio Moraes
Enquanto grandes empresários sonegam, o povo paga o pato. Sob o discurso da moralidade, a Federação das Indústrias de São Paulo (Fiesp) tem sido uma das principais apoiadoras do impeachment contra Dilma Rousseff. Nesta segunda (18), contudo, O Estado de S. Paulo divulga que um dos diretores da entidade – que espalhou patinhos de borracha pelo país em sua cruzada contra a carga tributária –, o empresário Laodse de Abreu Duarte, é o maior devedor da União entre as pessoas físicas.
Nas marchas pelo impeachment de Dilma, muitos "midiotas" carregaram felizes os patinhos amarelos distribuídos gratuitamente – com recursos públicos do Sistema S – pela eterna golpista Federação das Indústrias de São Paulo (Fiesp).
Por Altamiro Borges*
Uma das principais entidades que apoiaram o golpe, tanto de 1964 quanto o de 2016, a Fiesp (Federação da Indústria de São Paulo) passou por um vexame em terras estrangeiras. O chefe do Departamento de Relações Internacionais e Comércio da Fiesp, Thomaz Zanotto, ficou nervoso quando foi confrontando sobre a segurança de um governo que deu um golpe contra um mandato legítimo.
A política externa foi um instrumento importante dos programas de governo do PSDB e do PT. Em conjunto com as demais políticas (econômica e social) a atuação internacional do Estado brasileiro foi determinada pelos interesses das frações de classe hegemônicas no bloco no poder que dirigiram duas frentes políticas distintas: a neoliberal e a neodesenvolvimentista.
Por Tatiana Berringer*
Dessa vez nem precisou da atuação dos jovens aguerridos da UJS para murchar o pato inflável da Fiesp (Federação das Indústrias do Estado de São Paulo). Em entrevista ao jornalista Kennedy Alencar, do SBT Brasil, nesta quinta-feira (2), Michel Temer, que ocupa provisoriamente a presidência, afirmou que a CPMF (Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira) pode voltar, assim como outros impostos podem aumentar.
Por Dayane Santos
A cruzada de Dilma para baixar a Selic e, mais à frente, a decisão de reduzir os subsídios concedidos pelo BNDES para enfrentar o problema fiscal, entre outras decisões, azedaram as relações com o setor industrial, que assumiu o protagonismo do golpe.
Por Fernando Nogueira da Costa*
Novo ministro da Indústria, Comércio e Serviços, o bispo licenciado da Igreja Universal Marcos Pereira admitiu, em entrevista nesta quarta (18), ter "pouca afinidade" com esse setor econômico.
Figura central no processo das mobilizações contra o golpe, o presidente da central dos trabalhadores e trabalhadoras do Brasil (CTB), Adilson Araújo, declarou ao Portal Vermelho que o momento vivido no Brasil é de grande perigo às conquistas da classe trabalhadora e ao jovem regime democrático estabelecido no país. "Está escondido no patinho feio da Fiesp uma intensa agenda de retirada de direitos e conquistas sociais", afirma o líder sindical.
Em defesa do pato inflável plagiado e do fim dos direitos trabalhistas, com barras de ferro, paus e canos velhos, os responsáveis pelo acampamento em frente à Fiesp (Federação das Indústrias de São Paulo), na avenida Paulista, partiram pra cima dos manifestantes pró-democracia neste domingo (24).
Por Mariana Serafini
Mesmo tendo sido beneficiada por diversas políticas dos governos Dilma e Lula, uma parcela do empresariado está em campanha pelo impeachment. Políticas “estatizantes”, a perspectiva de uma guinada mais à esquerda na gestão petista e a tentativa de barrar o rentismo predatório, com a redução da Selic e do spread bancário, são algumas causas apontadas para a adesão de empresários ao golpismo. São os acertos do governo, e não os erros, que incomodam a Fiesp e seus comparsas.
Em entrevista a veículos de comunicação, o Presidente do Sindicato dos Bancários da Bahia, Augusto Vasconcelos, apresentou uma lista elaborada pelo Diap ( Departamento Intersindical de Assessoria Parlamentar) com 55 projetos que ameaçam direitos dos trabalhadores e que estão prestes a serem votados no Congresso Nacional.