Representantes da Organização das Nações Unidas para a Agricultura e Alimentação (FAO) e do Programa Alimentar Mundial (PAM) advertiram nesta terça-feira (18) a comunidade internacional sobre a situação da fome no mundo, considerada por eles alarmante e dramática.
De acordo com números divulgados nesta segunda (17) pelo Programa Europeu Alimentar, 43 milhões de europeus encontram-se numa situação de risco alimentar e sem dinheiro para pagar uma refeição e 79 milhões vivem abaixo do limite da pobreza.
O Estado da Insegurança Alimentar no Mundo – 2011, divulgado nesta segunda (10) por três agências da Organização das Nações Unidas (ONU) – a Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO), o Fundo Internacional de Desenvolvimento Agrícola (FIDA) e o Programa Mundial de Alimentos (PMA) – revela que os preços devem seguir em alta, afetando gravemente agricultores e consumidores dos países pobres.
O ex-presidente do Brasil Luiz Inácio Lula da Silva pediu à comunidade internacional que ajude "os irmãos do Chifre da África a evitar a fome, as doenças e a morte" causadas pela pior seca na região nas últimas seis décadas. Em comunicado distribuído nesta quarta-feira (28) pela União Africana (UA), Lula fez um pedido a "membros, governos, entidades e todas as pessoas dignas" que cooperem para aliviar a situação humanitária grave a qual estão submetidas mais de 13 milhões de pessoas.
O secretário-geral da ONU, Ban Ki-Moon, pediu neste sábado (24) que os governos do Chifre da África e os doadores internacionais planejem uma estratégia a longo prazo para atacar a raiz da crise de fome que afeta 13,3 milhões de pessoas na Somália, no Quênia, na Etiópia e no Djibuti. "Enfrentar os fatores de risco é a melhor maneira para nos assegurar que não volte a acontecer uma crise", disse Ban durante discurso em reunião à margem dos debates públicos da Assembleia Geral da ONU.
Os habitantes da União Europeia jogam anualmente no lixo 90 milhões de comida. Este é o resultado do estudo realizado com apoio da Comissão Europeia. Desta forma cada cidadão da UE joga no lixo em média 179 kg de legumes, frutas, carne por ano.
A ONU declarou nesta segunda-feira (5) o estado de crise de fome em outra região da Somália, Bay, que já é a sexta área do sul do país afetada por um problema que ameaça se expandir ainda mais nos próximos meses.
A fome pode causar a morte de cerca de 750 mil pessoas, principalmente crianças e adolescentes, nos próximos quatro meses, na Somália. A conclusão está em um relatório do Centro de Análise para Segurança Alimentar das Nações Unidas, divulgado nesta segunda-feira (5) em Nairóbi, no Quênia.
O ator Antonio Banderas, embaixador da boa vontade do Programa de Desenvolvimento da ONU, fez um apelo para que o mundo se mobilize para solucionar o grave problema da fome. A Organização das Nações Unidas para a Agricultura e a Alimentação (FAO) convocou às pressas uma reunião em Roma com o objetivo de buscar soluções para a grave fome que assola o continente africano. A estimativa é que 12,4 milhões de pessoas precisam de ajuda urgente em países como Djibuti, Etiópia, Quênia, Sudão e Uganda.
A ONU anunciou nesta sexta-feira (2) que vai intensificar a distribuição de alimentos nos campos de refugiados somalis na Etiópia, após comprovar que a taxa de desnutrição aguda aumenta de forma alarmante, particularmente entre as crianças.
A conferência de doadores, organizada pela União Africana (UA) em Adis Abeba, Etiópia, realiza-se nesta quinta-feira (25) e tem por objetivo "apoiar os esforços coletivos" da comunidade internacional para "angariar os fundos necessários para responder a esta crise urgente" e ajudar as populações afetadas na região do Chifre da África, anunciou a UA.
O Fundo Monetário Internacional (FMI) anunciou nesta quarta (24) que poderá aumentar verba de financiamentos para Djibuti e Quênia, para aliviar os efeitos da seca no Chifre da África. O debate de medidas como essa estarão na pauta da Conferência da União Africana, que reúne líderes africanos nesta quinta-feira (25), em Addis Abeba, capital etíope.