A seca na África provocou uma "situação catastrófica que exige ajuda internacional massiva e urgente", declarou nesta segunda-feira (25) o diretor-geral da Organização das Nações Unidas para a Alimentação e Agricultura (FAO), Jacques Diouf, logo no início da reunião de emergência que se realiza em Roma.
O Programa Mundial de Alimentos da ONU (PMA) necessita mais US$ 360 milhões para enfrentar até o fim do ano a crise de fome que aflige os países da região do Chifre da África (nordeste do continente), afirmou neste domingo (24) a diretora da entidade, Josette Sheeran. "
O presidente da Somália fez nesta quinta-feira (21) um apelo urgente por ajuda humanitária internacional, depois da ONU ter anunciado uma crise de fome no país. Estima-se que cerca de 2,8 milhões de somalianos já tenham sido atingidos.
A diretora do Programa Mundial de Alimentos da ONU (PAM), Josette Sheeran, anunciou nesta quinta-feira (21) que a agência começará nos próximos dias a enviar alimentos por via aérea à Somália, onde duas regiões do sul estão em estado de crise de fome.
A Organização das Nações Unidas (ONU) declarou crise de fome em duas regiões da Somália. No país africano, que enfrenta a pior seca dos últimos 50 anos, cerca de 3,7 milhões de pessoas necessitam de ajuda humanitária. O número de afetados corresponde à metade da população.
A Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO, na sigla em inglês) pediu nesta quarta-feira (20) US$ 120 milhões para ajudar a população no nordeste da África, região prejudicada pela seca, alertando que todos os dias centenas de pessoas morrem.
As Nações Unidas declararam crise de fome nas regiões de Bakool e Baixa Shabelle, no sul da Somália. Segundo a ONU, dezenas de milhares de pessoas morreram de causas relacionadas à desnutrição no país, que enfrenta a pior seca em mais de 50 anos.
A eleição de José Graziano para a direção da FAO coloca outra vez um brasileiro à frente daquela agência internacional. Com ele, o combate à fome e o apoio à agricultura familiar voltam a ser a prioridade daquela agência da ONU
Por José Carlos Ruy
Luiz Inácio Lula da Silva lançou o Programa Fome Zero quando assumiu a Presidência do Brasil, em janeiro de 2003, e se comprometeu a conseguir que toda pessoa em seu país pudesse ter acesso a três refeições diárias. Eu havia encabeçado a equipe que preparou o programa, e Lula me confiou sua execução como ministro da Segurança Alimentar e Luta contra a Fome.
Por José Graziano da Silva*
A eleição de José Graziano da Silva para a direção da FAO expressa o reconhecimento internacional das políticas de combate à fome e à pobreza implementadas no Brasil nos últimos anos. Para além da inspiração, essas políticas podem levar o debate sobre a produção de alimentos e o combate à fome no mundo para um novo patamar, especialmente no âmbito da OMC.
Os ex-presidentes Luiz Inácio Lula da Silva e John Agyekum Kufuor, de Gana, receberam nesta terça-feira (21) o Prêmio Food World 2011, em cerimônia no Departamento de Estado norte-americano, em Washington, nos Estados Unidos. Ambos foram escolhidos pelos esforços feitos durante seus governos para executar políticas públicas de combate à fome e à pobreza.
A presidente Dilma Rousseff afirmou nesta segunda-feira (13) que o Plano Brasil sem Miséria vai mostrar que é possível sair da pobreza com ações concretas, como empréstimos, cursos de capacitação e formação de cooperativas. No programa semanal "Café com a Presidenta", ela lembrou que o problema da miséria nos grandes centros urbanos envolve situações como a falta de capacitação e a má remuneração dos profissionais.