O seminário População e Desenvolvimento na Agenda do Cairo: Balanço e Desafios, com enfoque nos direitos sexuais e reprodutivos, ajustou a posição que o Brasil vai apresentar na 47ª Sessão da Comissão de População e Desenvolvimento da Organização das Nações Unidas (ONU), entre os dias 4 e 11 de abril, em Nova York, nos Estados Unidos.
Andrey Roosewelt Chagas Lemos é militante da Fração LGBT do PCdoB e conversou com a Rádio Vermelho sobre a sua expectativa em relação ao Partido e ao seu 13º Congresso, que ocorre entre 14 e 16 de novembro. “Importante lembrar que nas teses do Partido a gente precisa incluir o segmento LGBT como um segmento importante da sociedade a ser trabalhado para discutir o socialismo e engrossar as fileiras do PCdoB nessa luta nossa em defesa da soberania nacional, da democracia, da justiça social”, diz.
O deputado federal Jean Wyllys (PSOL-RJ) será um dos participantes do 5º Encontro LGBT de Piracicaba e região, que está programado para ocorrer entre os dias 7 e 10 de novembro em Piracicaba, interior de São Paulo, localizada há 150 km da capital. O objetivo maior do encontro é a formação de ativistas LGBT da região.
Em entrevista à Rádio Vermelho, Denilson Alves Batista Júnior , integrante da Fração LGBT do PCdoB, falou com exclusividade sobre os próximos passos dos militantes, como o fortalecimento da fração rumo ao 13º Congresso do Partido.
O paranaense Toni Reis, que já foi presidente da Associação Brasileira de Gays, Lésbicas, Bissexuais, Travestis e Transexuais (ABGLT), acumula um histórico de luta. O militante se filiou recentemente ao Partido Comunista do Brasil e já atua na Fração LGBT do Partido. Com exclusividade à Rádio Vermelho, Toni contou porque se filiou ao PCdoB para ampliar sua plataforma de luta.
Fortalecer as bandeiras LGBT, atrair novas filiações de lideranças do meio e ampliar o número de candidatos identificados com a pauta. Essas foram algumas das deliberações da Reunião Ampliada da Fração LGBT do PCdoB, que aconteceu na sexta-feira (26), na sede do Partido, em São Paulo (SP). “O PCdoB se identifica como um partido que abriu suas portas para essa discussão sob a perspectiva dos direitos humanos”, declarou a coordenadora da Fração LGBT, a deputada estadual Angela Albino (SC).
Acontece na sexta-feira (26) a Reunião Ampliada da Fração LGBT do PCdoB, no 6º andar da sede do Partido, em São Paulo (SP). Todos estão convocados a integrar o encontro, que começará às 9 horas e seguirá até às 16 horas. O objetivo é reunir força para construir uma pauta e uma agenda, além de discutir uma tese para levar ao 13º Congresso Nacional do PCdoB, que acontecerá entre 13 e 16 de novembro.
Em entrevista à Rádio Vermelho, a feminista Silvana Conti, também do movimento LGBT, falou sobre sua expectativa para nova executiva da Central de Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB). Além disso, nos adiantou que serão incluídos nos documentos aprovados durante o 3º Congresso da CTB a menção à população LGBT e da aprovação de uma moção em apoio ao PL 122 que criminaliza a homofobia.
“Você vai aprender a gostar de homem”. Essa terrível frase é tristemente comum em caso de violência sexual contra mulheres lésbicas no Brasil. A estatística assusta: 6% das vítimas de estupro que procuraram o Disque 100 do governo federal durante o ano de 2012 são mulheres homossexuais vítimas de violência, em sua maioria de fundo sexual.
Nesta sexta-feira (17), Dia Internacional de Combate à Homofobia, diversas atividades ocorrem em todo país. Em Porto Alegre (RS), a fração LGBT do PCdoB participa da campanha "Nosso Sangue pela Igualdade!", onde diversos militantes doarão sangue no Hemocentro em protesto contra a portaria da Anvisa que proibe homens gays de doarem sangue. Em São Paulo, a XI Jornada Lésbica promove uma festa para reverter renda para a XI Caminhada de Lésbicas e Bissexuais, que acontece em 1º de junho.
O recente caso da morte do jornalista goiano Lucas Cardoso Fortuna, de 28 anos, que foi qualificado como latrocínio pela Polícia Civil de Recife foi considerado emblemático para o governo federal. A posição da Secretaria Nacional de Direitos Humanos é que o crime teve motivação homofóbica e o caso uma demonstração da fragilidade do sistema de segurança pública brasileiro.
Depois de ter sido agredido por dois homens, em São Paulo (SP), na segunda-feira (3), o estudante de Direito, André Baliera, de 27 anos, tem sido alvo de acusações que partem dos advogados dos acusados. A polícia investiga se o crime tem relação com preconceito por conta da opção sexual do estudante, que é homossexual. Para evitar distorções e chamar a atenção para que os agressores sejam efetivamente punidos, Baliera gravou depoimento em vídeo. Emocionado, ele agradece o apoio e pede justiça.