Dois milhões de pessoas, depois dos atentados terroristas, atravessaram Paris em marcha, tornando-a (segundo as palavras do presidente Hollande) a “capital da liberdade” no mundo.
Por Manlio Dinucci, em Il Manifesto
O que as caricaturas de Mohammad fazem é respaldar ódio e ignorância sobre o islã, as comunidades muçulmanas francesas e os povos árabes.
Por Plínio Zúnica*, publicado no Opera Mundi
O presidente do Hezbollah, movimento de resistência islâmica no Líbano, condenou nesta sexta-feira (9) o ataque ao jornal francês Charlie Hebdo, que deixou 12 mortos, a maioria jornalistas, na França.
A prefeita de Paris, Anne Hidalgo, confirmou no final desta sexta-feira (9) a morte dos dois irmãos que atacaram o jornal Charlie Hedbo. Eles invadiram uma fábrica, onde ficaram cercado por policiais por mais de sete horas. Em um ataque quase simultâneo, um outro sequestrador que mantinha reféns em um mercado também morreu.
A França e o mundo assistiram em choque o ataque de extremistas à redação do semanário satírico Charlie Hebdo. Armados de fuzis AK-47, dois homens que o governo francês alega serem franco argelinos invadiram a sede da publicação por volta das 11h30 locais e assassinaram oito jornalistas, dois policiais, um visitante e um transeunte que se encontrava nas imediações do prédio.
Por Rennan Martins*, publicado no Blog dos Desenvolvimentistas
A Federação Nacional dos Jornalistas (FENAJ), entidade máxima representativa dos jornalistas brasileiros, divulgou nota repudiando e condenando o ataque à revista francesa Charlie Hebdo na última quarta-feira (07/01).
Integrantes da colônia francesa e funcionários do Consulado da França em São Paulo fizeram nesta quinta-feira (8) um minuto de silêncio em homenagem às 12 vítimas do atentado de ontem, em Paris, contra o jornal Charlie Hebdo.
Uma das hipóteses mais lúgubres do sociólogo Immanuel Wallerstein concretizou-se, em parte, esta manhã em Paris. Dois homens encapuzados, aparentando (ou simulando) serem fundamentalistas islâmicos, invadiram a sede do jornal Charlie Hebdo, e executaram 12 pessoas. Charlie Hebdo é irreverente, inclinado à esquerda e crítico às instituições religiosas. Esta postura levou-o a provocar o islamismo, religião de milhões de imigrantes oprimidos e discriminados na Europa.
Por Antonio Martins*
Locais de culto muçulmano foram alvo nas últimas horas de atos criminosos em três cidades da França. Os ataques não causaram vítimas, disseram fontes judiciais um dia depois do ataque contra o semanário francês Charlie Hebdo, em que 12 pessoas foram assassinadas e 11 ficaram feridas.
O presidente da França, François Hollande, decretou luto de três dias no país em memória das vítimas do ataque ao prédio no qual está a redação do jornal Charlie Hebdo. Até o momento, foram confirmadas 12 mortes e 11 pessoas feridas, incluindo quatro em estado grave.
A presidente do Brasil, Dilma Rousseff, demonstrou, nesta quarta-feira (7), pesar e indignação pelo atentado ocorrido a um jornal francês, em Paris. Em nota, a mandatária afirmou que é inaceitável o ataque a liberdade de imprensa, um valor fundamental das sociedades democráticas.
O Conselho Francês do Culto Muçulmano (CFCM), instância representativa dos muçulmanos na França, qualificou de “ato bárbaro” o atentado ao jornal Charlie Hebdo, nesta quarta-feira (7), em Paris.