A palavra de ordem desta quarta-feira (16) é “Não vai ter golpe!”. É o que prometem as centenas de milhares de pessoas que tomam as ruas em manifestações em todo o país em defesa da democracia e contra o impeachment, pelo Fora Cunha e contra o ajuste fiscal.
Entidades e lideranças mobilizadas preparam grande ato contra o Golpe para esta quarta-feira, 16
O campo democrático sairá às ruas nesta quarta-feira (16) para denunciar o pedido de impeachment inconstitucional, o ajuste fiscal e pelo Fora Cunha. Convocada pela Frente Brasil Popular, a mobilização nacional tem como princípio reunir setores progressistas contra a persistência da direita em promover um golpe já em andamento, com intuito de derrubar a presidenta Dilma e ignorando o recado legítimo das urnas, o que provoca um cenário de caos e ingovernabilidade,
“Contra o golpismo e fora Cunha!” essa é a palavra de ordem que vem unificando o movimento social em defesa da Constituição e pela democracia, movimentação essa que denuncia um golpe da direita em curso no país, que pretende tirar o mandado legítimo da presidenta Dilma Rousseff e promove o quadro de ingovernabilidade.
Em defesa da democracia e contra o impeachment, pelo Fora Cunha e não ao ajuste fiscal. Unificados em torno destas bandeiras, os movimentos sociais brasileiros, unidos na Frente Brasil Popular, vão tomar as ruas no próximo dia 16 em uma mobilização nacional.
Por Dayane Santos
Em preparação para o dia 16 de dezembro, dia Nacional de Luta contra o Impeachment, contra o ajuste fiscal e pelo Fora Cunha, entidades de diversos segmentos do movimento social realizam nos próximos dias ações de mobilização pelo Brasil. Na sexta-feira (11) acontecerá em Porto Alegre o lançamento oficial da Frente Brasil Popular com marcha pela democracia e na mesma data, em Minas Gerais, entidades realizam uma plenária contra o golpe.
Por Railídia Carvalho
Em reunião na noite desta segunda-feira (7) em São Paulo, entidades integrantes da Frente Brasil Popular convocou todos os movimentos sociais a se mobilizarem contra o golpe, em defesa da democracia. A grande mobilização nacional está marcada para o dia 16 de dezembro (quarta-feira). Em nota, a Frente explica os motivos de serem contra contra o impeachment da presidenta Dilma Rousseff. Pois "não paira nenhuma acusação ou suspeita de crime, desonestidade ou ilegalidade".
A agenda foi fechada em reunião, realizada na noite desta segunda (7) em São Paulo, que reuniu integrantes da Frente Brasil Popular. Os atos acontecerão em todo o Brasil organizados pelos diversos segmentos do movimento social. Os esforços serão concentrados nas manifestações do estado de São Paulo e Distrito Federal.
Por Railídia Carvalho
O líder do Movimento dos Trabalhadores Sem Terra, João Pedro Stédile, classificou o processo de impeachment da presidenta Dilma Rousseff como “natimorto”. Segundo ele, o pedido de afastamento não tem base legal nem viabilidade política. Mesmo assim, ele avalia que os movimentos sociais devem estar alerta. E é para organizar uma reação à investida antidemocrática que a Frente Brasil Popular se reunirá na próxima segunda (7), em São Paulo, informou.
O auditório do Sindicato dos Bancários ficou lotado na noite de terça-feira (24/11) durante o seminário de lançamento da Frente Brasil Popular, de Campinas e região. O evento, em defesa da democracia e da Petrobras, reuniu lideranças sindicais, populares e políticas – como os vereadores Gustavo Petta (PCdoB) e Pedro Tourinho (PT).
Presente ao ato realizado pelos congressistas da União Brasileira de Estudantes Secundaristas (Ubes), no último final de semana em Brasília, o presidente da Central de Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB) Adilson Araújo disse que a mobilização “revelou o comprometimento dos jovens com os interesses da nação“. A marcha reuniu cerca de 10 mil pessoas e faz parte das iniciativas da Frente Brasil Popular.