Segundo o especialista em América Latina, Alexandre de Brites Figueiredo, a atual crise política no Peru remonta a um passado recente, com a posse de Pedro Pablo Kucznski, em 2016, após derrotar Keiko Fujimori e instalar uma crise entre o Legislativo e o Executivo.
Agentes da Polícia Nacional do Peru impediram no último domingo (21) a criação de um mural na cidade de Acomayo, em Cusco, contra o indulto concedido pelo presidente do país, Pedro Pablo Kuczynski (PPK), ao ex-ditador Alberto Fujimori, condenado a 25 anos de prisão por diversas violações de direitos humanos e corrupção durante seu mandato (1990-2000).
Agentes da Polícia Nacional do Peru impediram no último domingo (21) a criação de um mural na cidade de Acomayo, em Cusco, contra o indulto concedido pelo presidente do país, Pedro Pablo Kuczynski (PPK), ao ex-ditador Alberto Fujimori, condenado a 25 anos de prisão por diversas violações de direitos humanos e corrupção durante seu mandato (1990-2000).
O ex-ditador peruano Alberto Fujimori abandonou na noite desta quinta-feira (05/01) o hospital Centenario de Lima, onde permaneceu internado durante 12 dias, período em que recebeu o indulto do presidente do Peru, Pedro Pablo Kuczynski, outorgado em 24 de dezembro de 2017.
Mais de 230 escritores peruanos participaram de um ato político na última sexta-feira (29) para expressar seu rechaço "à conduta irresponsável e ilegal" do presidente do Peru, Pedro Pablo Kuczynski, pelo perdão outorgado às vésperas de Natal ao ex-ditador Alberto Fujimori. Os intelectuais firmaram um documento contra a medida e pedem revogação da decisão, entre eles está o prêmio Nobel de Literatura, Álvaro Vargas Llosa.
Milhares de peruanos saíram às ruas das principais cidades do país nesta segunda-feira (25) contra o "indulto humanitário" concedido pelo presidente do Peru, Pedro Pablo Kuczynski (PPK), na véspera do Natal, a Alberto Fujimori, que governou o país entre 1990 e 2000.
Obviamente, a reconciliação não pode ser construída a partir da impunidade, do esquecimento, varrendo a verdade para baixo do tapete. No Peru, entre 1980 e 2000, cerca de 15 mil pessoas desapareceram em função da violência do Estado, e isto não pode ser ignorado ou tratado como mera estatística sem importância.
Por Mariana Álvarez Orellana
Keiko Fujimori, do partido Força Popular, reconheceu, nesta sexta-feira (10), sua derrota no segundo turno das eleições presidenciais do Peru para Pedro Pablo Kuczynski e afirmou que fará oposição ao novo presidente durante o mandato.
Onda antifujimori e escândalos dos últimos dias parecem ter causado estragos a candidatura da filha do ex-ditador.
O combate a fundo contra o fujimorismo tem que dar-se fundamentalmente na esfera da luta de ideias. Sendo importante não se opor apenas a uma candidatura; é preciso conquistar não só a emoção do povo, mas principalmente sua consciência, levar a cabo uma renovação da política, a assimilação de valores consistentes com as grandes mudanças de que o Peru necessita. Se trata de um trabalho árduo, que transcende a atual conjuntura eleitoral.
A candidata à presidência do Peru, Keiko Fujimori, espera a decisão definitiva do Tribunal Nacional de Eleições (JNE, pela sigla em espanhol) sobre os pedidos de impugnação de sua candidatura. O processo eleitoral acontece no próximo dia 10 de abril. As denúncias alegam que a filha do ditador Alberto Fujimori violou as regras eleitorais ao presentear eleitores com brindes e “ajudas econômicas”.
Resolução publicada, nesta quinta-feira (8), pelo Tribunal Constitucional do Peru, ratificou a validade da condenação de 25 anos de prisão, imposta ao ditador Alberto Fujimori, em 2009, por crimes contra a humanidade.