O Ludopédio subiu, nesta segunda-feira, e o Portal Vermelho replicou, texto no qual discorro sobre o desempenho da seleção feminina principal em competições oficiais com base em uma pesquisa detalhada de dados que fiz no final de semana.
Por Lu Castro*
Várias pinturas do século XII mostram quatro mulheres que dão chutes em uma bola colorida. Em 2004, a FIFA concluiu oficialmente que o país asiático é o berço do futebol.
Por Lola Garcia-Ajofrín, do El Pais
E lá vamos nós, mais uma vez, exaltar a indicação de Marta para o Prêmio FIFA e usando o fato para cutucar a falta de sucesso da seleção de Tite na Copa da Rússia. Uma coisa é uma coisa, meu povo! Outra coisa é outra coisa e é hora de aprofundar o discurso que a grande mídia adora “adotar” pra fazer média.
Por Lu Castro*
De acordo com pesquisa, 60% têm remuneração de zero aos 485 euros e 87% das jogadoras encerrarão a carreira antes dos 25 anos.
"Cria-se uma rixa entre as modalidades que é prejudicial apenas à imagem do feminino — justamente quem mais precisa de apoio e incentivo, inclusive de atletas homens, para continuar crescendo. É possível, sim, apoiar um e outro".
Por Juliana Arreguy, no Yahoo Esportes
Iniciamos o ano de 2017 dentro de um golpe despudorado. Isso não é segredo, tampouco novidade. Mas tinha um porém consolador no meio desse desgosto todo: Emily Lima era a técnica da seleção feminina principal, e vinha desenvolvendo um trabalho bastante embasado e consistente. Isso era bastante claro para quem, há anos, clamava por um trabalho sério na modalidade.
Por Lu Castro*
Hoje entre as melhores do mundo, mulheres brasileiras ficaram décadas sem poder jogar.
O objetivo do manifesto lançado nesta sexta-feira (6) pelas ex-jogadoras a seleção feminina é pedir maior suporte ao time do Brasil. Na carta aberta, elas reclamam do tratamento recebido pelas mulheres dentro da CBF. “Exemplos recentes: a técnica Emily Lima, apesar do apoio das jogadoras, expressado numa carta endereçada à CBF, datada de 19 de setembro, foi abruptamente demitida; e cinco jogadoras de destaque se aposentaram, exaustas dos anos de desrespeito e falta de apoio”.
Já contei um pouco da epopeia que resultou num esgotamento físico e mental nunca antes experimentado por mim, no texto da semana passada.
Há 35 anos trabalhando com futebol feminino, Marisa Nogueira tem vasta trajetória na história do esporte. A ex-atleta, que hoje atua como treinadora, foi capitã da primeira Seleção Brasileira formada pela Confederação Brasileira de Futebol (CBF) para disputar o primeiro Campeonato Mundial da FIFA, o Mundial Experimental, realizado em Guangdong, na China, em 1988.
Decidi, recentemente, dispensar bem pouca ~ou quase nenhuma~ atenção ao futebol feminino por razões várias, entre elas, as mesmas enfadonhas briguinhas por poder.
Por Lu Castro*
Ela está contrariando todos os tabus: não se abalou com o preconceito por ser mulher e tornou-se a primeira a treinar a Seleção Brasileira. Agora, já sabe seus próximos passos…