Após o acidente de terça-feira (29) com o avião que transportava a equipe de futebol da Chapecoense, o mundo prestou homenagens, das mais variadas e de diferentes maneiras. O Atlético Nacional, clube que jogaria com a Chapecoense pelo título da Copa Sul-americana, abriu mão do troféu e da premiação que a Confederação Sul-americana daria ao vencedor da disputa, que teria sua primeira partida na noite de quarta-feira (30).
Era a partida mais importante da História da Chapecoense. E não aconteceu. Em seu lugar, uma tragédia. No mesmo dia, manifestantes foram espancados pela PM, enquanto senadores aprovavam cortes na saúde e educação. De um lado, o horror diante do que foi, de outro, o medo do que será.
Por Penélope Toledo*
Os povos do mundo se unem ao Brasil para chorar a tragédia da Chapecoense. São minutos de silêncio em jogos de futebol, times que nunca enfrentaram o clube catarinense mas que levarão seu escudo estampado em suas camisas no próximo final de semana, entre outras manifestações de solidariedade e fraternidade para com as vítimas, familiares e todo o povo brasileiro.
Por Felipe Bianchi
Diego Maradona lamentou a morte de Fidel como se fosse seu pai. O líder da Revolução Cubana faleceu aos 90 anos na última sexta-feira (25). Segundo Maradona “Morreu meu amigo, meu confidente, o que me aconselhou, aquele que me chamava a qualquer hora para falar de política, de futebol e baseball.” Diego leva uma tatuagem de Castro na perna esquerda.
Por Guadalupe Carniel*
Este é o texto mais difícil que eu escrevo em meu meio século de carreira. Primeiro, pelo cansaço absurdo, visto que comecei a perseguir informações de fato confiáveis a respeito do acidente do avião da Chapecoense por volta de duas da manhã, logo que soube da tragédia.
Por Silvio Lancelotti*
O Sindicato, em nome dos trabalhadores, solicita que as empresas empregadoras tomem medidas visando facilitar a participação dos empregados nos atos de despedida dos atletas e membros da comunidade que faleceram neste grave episódio.
Um movimento levado por vários clubes brasileiros propõe emprestar gratuitamente jogadores e evitar o rebaixamento de divisão para a Associação Chapecoense de Futebol, clube catarinense que sofreu nesta terça-feira um grave acidente aéreo na Colômbia, que vitimou 75 dos 81 passageiros e tripulantes à bordo da aeronave.
É com enorme pesar que soubemos do trágico acidente aéreo que vitimou nesta terça-feira (29) os atletas da Associação Chapecoense de Futebol e os demais profissionais envolvidos.
De tantas boas idéias que surgem a cada momento para exprimir solidariedade ao luto da Chapecoense, duas se sobressaem.
Por Juca Kfouri, em seu blog
O adversário da Associação Chapecoense de Futebol na decisão da Copa Sul-americana deste ano solicitou oficialmente à Confederação Sul-americana de Futebol, Conmebol, que o título da Copa seja entregue oficialmente ao clube de futebol catarinense, após o acidente aéreo que vitimou a maioria dos integrantes da equipe, na madrugada desta terça-feira (29), em Medellin.
Adolescente, eu adorava jogar futebol de botão. Aprendi com meus amigos de rua, em São Paulo. Tinha chegado recentemente do Ceará e comecei a me envolver com o futebol de forma apaixonada, como qualquer criança que vivesse em São Paulo em meados dos anos 1970. Meu pai trabalhava como desenhista-projetista na Sadia, um frigorífico catarinense que hoje faz parte da Brasil Foods. Trabalhou com pessoas de Chapecó. Eram torcedores da Chapecoense, o time da cidade fundado em 1973.
Por Humberto Alencar
A direção do Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias Metalúrgicas, Mecânicas e do Material Elétrico de Chapecó e Região, filiado à FITMetal, lançou uma nota de pesar prestando solidariedade às famílias e amigos dos 75 mortos no acidente de avião ocorrido na madrugada desta terça-feira (29), na Colômbia.