A população negra e pobre, além de ter seus direitos retirados em grande escala, são os que mais morrem no Brasil
Por Iris Pacheco, Emilia Joana e Maysa Mathias*
O Dia das Mães comemorado neste domingo (13) tem um sabor amargo para ao menos 505 famílias que tiveram seus filhos assassinados brutalmente, em maio de 2006, quando as polícias paulistas e grupos de extermínio revidaram os ataques e assassinatos de 59 agentes de segurança protagonizados pela facção Primeiro Comando da Capital (PCC).
Deve ser votado, nas próximas semanas, em plenário da Câmara dos Deputados, o Projeto de Lei 4471/12, de autoria do deputado Paulo Teixeira, que acaba com o termo “auto de resistência” e “resistência seguida de morte”. Além disso, o texto, caso aprovado, garante que toda morte causada por agentes públicos seja devidamente investigada.
Os chamados autos de resistência, nome dado às ações de agentes policiais do Estado que resultam em mortes ou lesões corporais de cidadãos, é objeto do Projeto de Lei (PL) 4.471, que estabelece regras rigorosas e a instalação de inquéritos para a apuração dos casos que levam à mortes e danos físicos decorrentes de atos violentos cometidos por policiais, mas há cinco anos a matéria aguarda para ser votada pela Câmara dos Deputados.
A República Centro-Africana corre o risco de mergulhar numa crise humanitária ainda mais profunda se a comunidade internacional não responder à crescente violência, alertou, nesta segunda-feira (07/08), o secretário de Assuntos Humanitários das Nações Unidas, Stephen O'Brien. Há risco, segundo ele, de um genocídio.
O Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) divulga nesta segunda-feira (5) o relatório Atlas da Violência 2017, feito em parceria com o Fórum Brasileiro de Segurança Pública (FBSP). Os números são aterradores e confirmam o genocídio negro, principalmente da juventude e das mulheres.
Por Marcos Aurélio Ruy para o Portal CTB
Estudo realizado pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) e pelo Fórum Brasileiro de Segurança Pública (FBSP) mostra que jovens e negros são as principais vítimas de violência no país. De cada 100 assassinatos no Brasil, 71 são pessoas negras. O Atlas da Violências 2017 mostrou também que aumentou a taxa de homicídios de negros enquanto diminui a mortalidade de brasileiros não negros.
Por Railídia Carvalho
"O genocídio contra o índio, um processo que já dura 500 anos, precisa parar. Afinal, a arma que mata o índio também mira o nosso coração”.
Por *Rosemberg Cariry
No próximo domingo (20), quando se comemora do Dia da Consciência Negra, militantes do movimento negro convidam manifestantes a saírem às ruas de São Paulo contra o governo de Michel Temer, contra o genocídio da população negra e pela manutenção de políticas sociais. O ato, que completará 13 edições, está marcado para as 11h, no vão livre do Masp, na Avenida Paulista.
Quatro dos cinco corpos dos jovens mortos em uma emboscada que teria sido arquitetada para vingar o assassinato de um guarda civil metropolitano estão sendo velados no Cemitério da Vila Alpina, na zona leste da capital paulista, onde também serão sepultados. Parentes emocionados chegaram ao local gritando por justiça. “Queremos os assassinos na cadei
"Está pessoalmente preparada para lançar um ataque nuclear que mate cem mil homens, mulheres e crianças inocentes?" À pergunta dum deputado, no debate parlamentar sobre o programa de submarinos nucleares britânicos Trident, a recém-empossada primeira-ministra inglesa e defensora da permanência na UE, Theresa May, respondeu com um categórico "Sim". Não é a primeira vez que o genocídio é defendido abertamente.
Jorge Cadima, no Jornal Avante
Michel Temer não gosta de ver o impeachment associado à palavra golpe, e muito menos ao golpe militar. Porém, constrói nos bastidores a nomeação de um General reformado, Sebastião Peternelli, para a presidência da Funai. Peternelli é indicação de André Moura, PSC, líder do Governo na Câmara e de Romero Jucá, flagrado por grampos como articulador de operação para barrar a Lava Jato.
*Por Daniel Pierri, no El País