Recordo com profunda gratidão a perseverança do cartunista espanhol Forges, reiterando em suas vinhetas a tragédia do Haiti, e a de muitos seres humanos depois de catástrofes naturais ou provocadas, mostrando as circunstâncias de extrema pobreza e o desamparo no qual milhões de pessoas vivem todos os dias, sem que ninguém preste a menor atenção, pois consideram isso “algo natural e inevitável”.
Por Federico Mayor*, no Publico
O enorme perigo que o robô da globalização Macron representa são as políticas econômicas e sociais enunciadas no seu programa que já tinha defendido enquanto secretário-geral adjunto da Presidência da República no consulado Hollande.
Por Manuel Augusto Araújo
Era o caminho inevitável, incontornável, que superaria tudo o que a história havia vivido até então. O livre comércio, a abertura dos mercados nacionais, o fim dos Estados nacionais, a livre circulação dos capitais, a desterritorialização dos investimentos: na globalização neoliberal desembocava inexoravelmente o movimento histórico de universalização das relações capitalistas, iniciado há alguns séculos.
Por Emir Sader
Hoje, quando ainda retumbam os últimos fogos da longa festa “do fim da história”, a triunfante globalização neoliberal faleceu deixando o mundo sem final, nem horizonte vitorioso.
Por Álvaro García Linera*
No final de 2011, um estudo da Escola Politécnica Federal de Zurique sacudiu o debate sobre a concentração do poder em nível mundial. A base de dados do estudo chegava até 2007, ou seja, até a fronteira da grande crise que sobreveio com a queda do Lehman Brothers, e quantificava pela primeira vez a ideia generalizada de que um punhado de empresas dominava a economia mundial.
O documentário, "Encontro com Milton Santos, o mundo global visto do lado de cá", conta a trajetória do geógrafo brasileiro Milton Santos, e apresenta um recorte singular sobre a globalização. As crises econômicas, as divisões da sociedade e do território, o papel da mídia e as revoltas populares são retratados como consequência da globalização desigual em que estamos inseridos atualmente.
O terceiro resumo publicado pelo Portal Vermelho (em uma série feita a partir de algumas intervenções de representantes de partidos comunistas no seminário “A China no Século 21: Presente e Futuro") é o do economista marxista egípcio Samir Amin. Ele fala da China emergente, resistente à incorporação à globalização financeira atual e, por isso, persistente no plano nacional soberano rumo ao socialismo. Leia a seguir o resumo da sua intervenção.
Para ter uma economia forte, o Brasil precisa ser ator global, disse nesta quarta-feira (22) o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, durante o seminário As Relações do Brasil com a África – A Nova Fronteira do Desenvolvimento Global, organizado pela Confederação Nacional da Indústria (CNI) e pelo jornal Valor Econômico.
O Presidente do Uruguai José Pepe Mujica faz um contudente discursco Durante a Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável, Rio+20.
Tenho trabalhado, debatido e amadurecido aquilo que me parece bastante relevante: a necessidade de, nesse tempo de relações comerciais globais, atualizar o Direito Comercial para tê-lo como instrumento necessário ao desenvolvimento ao qual temos direito.
Por Pedro Benedito Maciel Neto*