Juristas, artistas, religiosos, intelectuais e militantes de movimentos sociais participaram, nessa segunda-feira (4), de mais um ato contra o impeachment da presidenta Dilma.
A participação do ministro Marco Aurélio Mello no Roda Viva, que reproduzo abaixo, foi uma aula de serenidade que cabe a um juiz, diante de uma banca, em sua maioria, composta de linchadores. Você verá, desde o início, como é arrogante o pensamento de jornalistas que não só assumem a posição de julgadores e de julgadores unilaterais, que sequer querem ouvir argumentos de ponderação.
Na semana passada, chamou atenção a grande campanha publicitária patrocinada pela Federação das Indústrias do Estado de São Paulo pedindo o impeachment da presidenta Dilma Rousseff.
A oposição e setores oportunistas da sociedade estão em uma movimentação desenfreada para desestabilizar o país.
Cerca de dez mil manifestantes estão reunidos em frente ao Estádio Nacional Mané Garrincha para protestar contra o impeachment da presidenta Dilma Rousseff.
Artistas de diferentes áreas da cultura se reuniram, nesta quarta-feira (30), em uma manifestação contra o impeachment da presidenta Dilma Rousseff na capital paulista.
O coordenador executivo da Associação Brasileira de Radiodifusão Comunitária (Abraço), Valdecir Borges, pediu que as rádios comunitárias do Brasil e os ouvintes resistam ao “golpe que o monopólio das comunicações está tentando fazer com o país”.
O viaduto de Santa Tereza, na região central de Belo Horizonte, se transformou em um palco político na noite de segunda-feira (28).
Caetano Veloso participou, na noite deste sábado (26), do programa Altas Horas, na Rede Globo, e falou sobre o clima político pelo qual o Brasil passa atualmente. Para o músico, que viveu exilado durante a ditadura militar brasileira, os atos pró-impeachment realizados no domingo (13) em várias partes do país são muito parecidos com as passeatas de 1964 que impulsionaram o golpe militar e novamente protagonizados pelos “privilegiados” contrários à inclusão social e redução da pobreza.
Documento criado por mais de 280 coletivos declara não ao golpe e apresenta reivindicações do povo da periferia para uma política mais inclusiva e mais à esquerda.
A Embaixada da Itália emitiu um comunicado nesta sexta-feira (25) para desmentir as informações veiculadas na última edição da revista Veja de que o ex-presidente Lula estaria planejando secretamente fugir para o país europeu a fim de evitar a prisão no Brasil.
Em mais de 1h40 de conversa com a imprensa estrangeira nesta quinta-feira (24), Dilma voltou a refutar veementemente a possibilidade de renunciar ao cargo e reforçou estar sendo vítima de uma tentativa de “golpe constitucional”, por meio do processo de impeachment – que, segundo ela, começou como uma estratégia do presidente da Câmara, Eduardo Cunha, para “ocultar os seus próprios problemas”.