O governo do presidente Michel Temer, deslumbrado com a aceitação de sua agenda pelo mercado e pela mídia, anda prometendo o que não pode entregar, nem em conteúdo nem em prazo.
Por Antônio Augusto de Queiroz*
O clipe e a música, Jardim do Meu País, da banda Asas de Aquarela, das irmãs cantoras e compositoras Amábile Bornacci e Amanda Mushroom, foram lançados em setembro, no canal no Youtube. O conteúdo audiovisual expõe problemas sociais e políticos do Brasil e sugere que a sociedade se una e lute por melhorias.
Unidos à luta dos professores e dos trabalhadores, os estudantes realizaram nesta quinta (22), o Dia Nacional de Paralisação e Mobilização. Com ação em suas escolas, os jovens falam sobre o anúncio do Ministério da Educação que anunciou a reformulação do Ensino Médio por meio de uma Medida Provisória (MP), sem diálogo com os movimentos educacionais.
Em mais um gesto autoritário, o usurpador Michel Temer assinou nesta quinta-feira (22) uma Medida Provisória que altera o conteúdo do ensino médio no Brasil. Sem passar por discussão ou votação no parlamento e sem qualquer diálogo com a sociedade, a MP extingue várias disciplinas fundamentais à formação dos estudantes brasileiros – como sociologia e filosofia.
Por Altamiro Borges, em seu Blog
O Coordenador da Campanha Nacional pelo Direito à Educação, Daniel Cara, concedeu entrevista nesta sexta-feira (23) ao Portal Vermelho, comentando sobre a decisão do Governo em impor uma Medida Provisória que tem como objetivo reformar o Ensino Médio. Na opinião do especialista, fica explícita a intenção de Temer em fugir do debate educacional.
Por Laís Gouveia
Entidades estudantis, educadores e organizações que atuam em defesa da educação rechaçam a Medida Provisória (MP) imposta pelo governo Temer para reformar o Ensino Médio. Apresentada às pressas nesta quinta-feira (22) pelo ministro Mendonça Filho (DEM-PE), sem consulta popular ou debate no meio político, a proposta tem como objetivo aumentar a carga horária, fatiar o currículo e precarizar a docência.
Por Laís Gouveia
O presidente Michel Temer deixou escapar um “segredo” em discurso para empresários e investidores nos EUA: o impeachment de Dilma Rousseff ocorreu para implementar um plano de governo radicalmente diferente do que foi votado nas urnas em 2014, quando o PT ganhou a presidência pela quarta vez, e não por irregularidades praticadas pela ex-presidente.
Por Inacio Vieira, do Intercept Brasil
Eles somam 51 milhões de brasileiros¹, tem opiniões próprias, a rebeldia consequente de contestar padrões e a sede por mudanças. Nesta quinta-feira (22), data que é celebrado o dia da Juventude, o Portal Vermelho conversou com jovens, de diversos seguimentos, que lutam por um Brasil mais justo e humano. Filhos da geração que foram às ruas contra a Ditadura Militar, eles relatam como enxergam a ruptura do regime democrático no Brasil e como enfrentar o período de retrocessos.
Por consequência do licenciamento da presidenta da União Nacional dos Estudantes (UNE), Carina Vitral, devido a compromissos eleitorais como candidata à prefeitura de Santos, a entidade será presidida pela primeira vez por uma mulher negra. A jovem Moara Correa conta ao Portal Vermelho nesta segunda-feira (19) um pouco da sua trajetória militante e os desafios da gestão, em um contexto de golpe e retirada de direitos.
Por Laís Gouveia
A crise política não deprime, ao contrário, energiza a população a ir para as ruas, afirmou na sexta-feira (16) a psicanalista Maria Rita Kehl, ao analisar a conjuntura política do país. “Ainda é difícil saber, tem uma grande desilusão com um projeto de um lado e uma grande derrota do outro, mas eu não sei se necessariamente essa derrota é depressiva”, afirmou.
A fatura do boicote da então oposição ao governo da presidenda Dilma Rousseff está sendo pago pelo povo. A estratégia dos apoiadores do golpe, que apostaram no "quanto pior, melhor" – inclusive barrando a aprovação de matérias prioritárias para a gestão -, teve efeitos perversos no mercado de trabalho. De acordo com dados do Ministério do Trabalho, em 2015, o Brasil perdeu 1,51 milhão de postos formais, pior resultado desde 1985.
No dia 31 de agosto consolidou-se o golpe judicial/midiático também no Congresso Nacional. A burguesia concluiu a primeira etapa da conspiração, que vem desde outubro de 2014, para empossar, de qualquer maneira, um governo totalmente subserviente e capaz de jogar todo o peso da crise econômica sobre os ombros da classe trabalhadora.
Por João Pedro Stedile, no Brasil de Fato