"O que queremos é construir um país junto com a saúde, junto com a educação mas dentro de um governo legítimo. Nós não reconhecemos esse governo", disse a atriz, Marieta Severo, que também se juntou ao Ocupa MinC RJ, que luta contra a extinção do Ministério da Cultura e o governo ilegítimo de Michel Temer.
Diversos shows ocorreram nesta sexta-feira (20) na ocupação no prédio do Ministério da Cultura (MinC), no Rio de Janeiro. Caetano Veloso, Erasmo Carlos, Seu Jorge, Teresa Cristina, entre outros artistas registraram presença no palco que foi montado no Palácio Gustavo Capanema, para dizer não à medida do governo ilegítimo Temer em extinguir o MinC.
A Comissão Política Nacional do PCdoB se reúne nesta sexta-feira (20), na sede do Comitê Central na capital paulista, uma semana após o afastamento da presidenta Dilma Rousseff da Presidência da República e de Michel Temer assumir um poder ilegítimo, para concluir que o "Golpe é reversível e a democracia pode triunfar". Para isso, os comunistas conclamam as forças progressistas a condenarem o golpe de Estado e a retomarem as iniciativas em defesa da democracia.
Como travar a luta dos movimentos sociais em um contexto de golpe? Para responder essa questão e aprofundar o debate sobre a conjuntura nacional, os militantes do PCdoB que atuam no movimento social do Partido Comunista do Brasil (PCdoB) reuniram-se na manhã desta quinta-feira (19) na sede do Comitê Central do partido. O encontro contou com as explanações da presidenta nacional do PCdoB, deputada Luciana Santos, e do secretário de movimentos sociais do Partido, André Tokarski.
O reconhecimento de que o impeachment da presidenta Dilma Rousseff é um golpe contra o Brasil está sendo unanimidade entre os parlamentares reunidos na Assembleia Parlamentar Euro-Latino Americana (EuroLat), que acontece em Lisboa (Portugal), nesta semana.
Em todo o país, a população demonstra que o governo ilegítimo de Michel Temer não representa o povo brasileiro. Diversas represtentações artisticas, culturais e políticas estão ganhando a cena nacional, para denunciar um grupo que perdeu as eleições e chegou ao poder de forma indireta, desrespeitando o recado das urnas e ferindo o jovem regime democrático.
Um vídeo viralizou na internet nos últimos dias, criticando, com bom humor, o processo político e jurídico no país, julgando os políticos de forma seletiva e desigual, como exemplo, as pedaladas fiscais, pretesto para o afastamento da presidenta Dilma da Presidência da República mas, que em nenhum momento, afastou ou julgou os governadores que cometeram as mesmas pedaladas fiscais.
Estudantes que participam da Ocupação Mata Machado, da Faculdade de Direito e Ciências do Estado da UFMG, denunciam um possível caso de racismo contra um integrante do movimento de resistência ao governo ilegítimo de Michel Temer. Alunos e integrantes dos movimentos sociais ocupam desde a última quinta-feira (12) o pátio da instituição.
Por Sabrina Carozzi, especial para o Vermelho-Minas, com Mariana Viel
Há poucos dias no poder, o governo interino Temer já vem causado um impacto com suas medidas negativas, ferindo o acesso às políticas sociais e à liberdade de expressão. Nesta terça-feira (17), Temer decidiu exonerar o recém-empossado presidente da Empresa Brasil de Comunicação (EBC), Ricardo Melo, esse que foi eleito dentro das normas legais e estatutárias, para indicar alguém ligado ao seu grupo político, desvirtuando, dessa forma, o papel da comunicação pública e apartidária.
O movimento contrário ao golpe de estado que afastou temporariamente a presidenta Dilma da presidência, vem ganhando cada vez mais força e adesão popular. Durante a semana, diversas manifestações e debates irão ocorrer, denunciando um governo do PMDB não representativo, eleito de forma indireta, e as consequências nocivas da sua política neoliberal para um longo período de retrocesso nos avanços e conquistas sociais.
O dia 12 de maio de 2016 se insere, a partir de agora, como mais uma “página infeliz da nossa História”. Afastou-se a Presidenta da República, eleita pelo voto direto do povo brasileiro, antes do término do mandato. Foram golpeados, a um só tempo: a democracia, a Constituição, a soberania popular, a luta histórica das mulheres.
Por Nádia Campeão*
É sabido no mundo inteiro que o neoliberalismo nunca combinou com democracia. Para impor o seu receituário de desmonte do Estado, da nação e do trabalho, os governantes a serviço das oligarquias rentistas precisam agir com violência contra os movimentos sociais.
Por Altamiro Borges*