A CTB e as demais centrais que integram o Coletivo Sindical de apoio ao Grupo de Trabalho Ditadura e Repressão aos Trabalhadores e ao Movimento Sindical promoverá, no dia 1º de fevereiro, um ato unitário em São Bernardo do Campo, São Paulo. Sob o tema Unidos, Jamais Vencidos, a atividade, que faz parte das ações que buscam resgatar a memória e a verdade dos fatos ocorridos durante a ditadura militar no país, irá homenagear os trabalhadores e sindicalistas.
Entre tantas reportagens que fiz em minha vida – boas, médias, medíocres – poucas me deram tanta satisfação como o texto que você poderá ler abaixo. Eu era correspondente da Gazeta Mercantil, em Washington, quando tive acesso a transcrição de uma gravação de uma conversa de John Kennedy na Casa Branca, em junho de 1962.
Por Paulo Moreira Leite, em seu blog
A gente nunca perde por ser legítimo, mas quem conta a história são os vencedores, não esqueçam. O fascismo se expande hoje nas mídias sociais, forte e feioso como um espinheiro contorcido, que vai se estendendo, engrossando o tronco, ampliando os ramos, envolvendo incautos, os jovens principalmente, e sufocando os argumentos que surgem, com seu modo truculento de ser.
Por Hildegard Angel*
O Congresso Nacional reúne-se na próxima terça-feira (19), às 19h30, com uma extensa pauta de votações. Além do projeto da Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) para 2014 (PLN 2/13), serão analisados seis vetos presidenciais e o projeto de resolução que anula a sessão de 1º de abril de 1964 que decretou vaga a Presidência da República.
A Justiça do Chile investiga um aspecto pouco conhecido da colaboração brasileira com a ditadura do general Augusto Pinochet, entre os anos 1970 e 80: a criação de armas bioquímicas para eliminar opositores do regime chileno.
Luís Corvalán, principal dirigente do Partido Comunista do Chile por mais de trinta anos, foi o segundo homem do governo Allende. Nesta entrevista inédita, realizada há vinte anos, ele analisa os momentos cruciais da Unidade Popular, do golpe e fala do projeto de sociedade que tinham em mente. “Queremos um socialismo com democracia e liberdade, com sabor de vinho tinto e cheiro de empanada”, como dizia Allende.
Por Gilberto Maringoni, na Carta Maior
Eles sempre se lembrariam da dor, dos flagelos e das ameaças a cada hora do dia, dos homens taciturnos que percorriam os corredores escuros à cata do próximo escolhido para virar estatística. Sempre se lembrariam, com pudor, da urina nas calças quando foram pegos pela patrulha de carabineiros, sem saber o que seria da vida e da morte dali em diante.
Por Maurício Brum, no site impedimento.com
Os protestos realizados nesta quarta-feira (11), quando foram lembrados os 40 anos do golpe de Estado que interrompeu o governo socialista de Salvador Allende, terminaram com dezenas de feridos, 264 detidos, veículos queimados e 200 mil casas sem energia elétrica.
“Viva o Chile! Viva o povo! Viva os trabalhadores! Estas são minhas últimas palavras e tenho a certeza de que meu sacrifício não será em vão. Tenho a certeza de que, pelo menos, será uma lição moral que castigará a perfídia, a covardia e a traição.” Estas foram as últimas palavras antes de Salvador Allende se suicidar quando o Palácio de la Moneda foi bombardeado pela Força Aérea. Quarenta anos depois do golpe, qual o seu legado para a América Latina?
Por Vanessa Silva, do Portal Vermelho
Em uma cerimônia para lembrar o 40º aniversário do golpe de Estado de 11 de Setembro de 1973, realizado no Palácio de La Moneda, o mesmo em que Salvador Allende foi bombardeado e terminou por suicidar-se, o presidente do Chile, Sebastián Piñera, afirmou que parte da responsabilidade pelo golpe foi do presidente socialista que teria quebrado “a lei e o Estado de Direito”.
Nesta quarta-feira, 11 de setembro, completam-se 40 anos desde que o general Augusto Pinochet interrompeu, com um golpe de Estado, a experiência de governo popular que vinha sendo implantada por Salvador Allende. As falhas e deficiências que debilitaram o governo Allende são debatidas até hoje. Para a historiadora Elisa de Campos Borges, que pesquisou o processo em seu doutorado, as divergências internas da esquerda enfraqueceram o governo.
Por Vanessa Silva, do Portal Vermelho
No início da manhã de 11 de setembro de 1973, Salvador Allende ainda acreditava que o golpe de Estado em andamento poderia ser contornado. Não era a primeira vez que um grupo de militares se insurgia contra o governo. Agora, o levante havia começado pela Armada – e restava a esperança de que a revolta fosse reduzida a alguns navios no porto de Valparaíso.
Por Maurício Brum, especial para o Sul21