O Ministério dos Transportes comunicou neste sábado (2) o desligamento temporário de quatro servidores citados em reportagem da revista Veja desta semana. Segundo alega a publicação, há um esquema no ministério de pagamento de propina para integrantes do Partido da República – do ministro Alfredo Nascimento –, em troca de contratos de obras.
“Só fiz essa transação porque ela me permite olhar para frente e, tão longe quanto eu enxergo, me permite trabalhar aqui na CBD enquanto eu quiser.” Jean-Charles Naouri, presidente do conselho de administração do Grupo Casino, deveria ter prestado mais atenção a essa frase, proferida em maio de 2005 por seu sócio Abilio Diniz.
Isolado dentro do Ministério da Defesa desde a chegada do ex-deputado petista José Genoíno, o ministro Nelson Jobim aproveitou um evento tucano – o aniversário de 80 anos do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso – para destilar o fel do ressentimento. Após entoar o que ele mesmo classificou de “monólogo” pró-FHC, Jobim disse que faria um discurso “cheio de vazios”, mas que o amigo tucano iria entendê-los.
Por Leandro Fortes*, na CartaCapital
O motivo maior para demitir Nelson Jobim é o mesmíssimo pelo qual ele jamais deveria ter sido confirmado no posto em que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva o colocou, na pior de todas as suas escolhas ministeriais: Jobim nunca se comportou como um verdadeiro ministro da Defesa, a quem cabe dar voz de comando às Forças Armadas.
Por Celso Lungaretti*, no blog Náufragos da Utopia
Criticado pela presidente Dilma Rousseff, o ministro Nelson Jobim (Defesa) poupou o governo ao explicar o teor de seu discurso, ou "monólogo", na homenagem pelos 80 anos do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso. Segundo Jobim, era a “alguns jornalistas” que ele se referia quando disse estar cercado de “idiotas”, em alusão a uma frase do escritor Nelson Rodrigues.
Em mais uma demonstração de divergência, o comando do PSDB se recusou a referendar uma carta divulgada nesta sexta-feira (1º) pelo presidente do conselho político do partido, José Serra, com duras críticas ao governo Dilma Rousseff. Integrantes do conselho queriam a convocação de uma nova reunião para debate o texto com calma — mas Serra, autoritário como sempre, precipitou a divulgação à revelia dos tucanos.
O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) quer deixar claro a todos os envolvidos: está fora do negócio com o Carrefour se não houver acordo entre os sócios Pão de Açúcar e Casino. É uma estratégia de saída do BNDES, que vem sendo duramente criticado por ter-se comprometido a analisar um aporte de até R$ 4,5 bilhões na fusão entre a rede do empresário Abílio Diniz e os ativos do Carrefour no Brasil.
Dilma Rousseff recebeu nesta sexta (1), em audiência no Palácio do Planalto, Alexandre Camanho, o presidente da Associação Nacional dos Procuradores da República. Camanho entregou à presidente a lista tríplice com os nomes sugeridos pela categoria – escolhidos em eleição – para a Procuradoria Geral da República.
O ministro da Defesa, Nelson Jobim, ex-ministro do Supremo Tribunal Federal e também das eras FHC e Lula, parece cada vez mais disposto a sabotar o governo da presidente Dilma Rousseff. Ao menos foi o que demonstrou em duas lamentáveis declarações públicas feitas nesta semana.
Por André Cintra
Em artigo para o blog Viomundo, Silva* questiona a denúncia do Jornal Folha de S.Paulo desta quinta (30), sobre hacker que violou e-mails de Dilma. Após avaliação da reportagem, o articulista afirma que o "UOL deu uma de malandro para cima dos internautas" e tentou se livrar de uma culpa que ninguém, ainda, lhe imputou.
O governo decidiu prorrogar por mais três meses o prazo para pagamento dos chamados "restos a pagar", que são recursos federais oriundos de emendas parlamentares ainda não pagas a estados e municípios referentes ao Orçamento de 2009. A decisão foi tomada nesta quarta-feira (29) em reunião da presidente Dilma Rousseff com a ministra da Secretaria de Relações Institucionais, Ideli Salvatti.
O setor de saúde e os aeroportos foram definidos como prioridades para ações de gestão pelo governo. O assunto foi discutido pela Câmara de Política de Gestão, Desempenho e Competitividade, que se reuniu nessa quarta-feira (29), pela primeira vez, no Palácio do Planalto.