A Câmara dos Deputados aprovou nesta quarta-feira (16) o aumento do salário mínimo para R$ 545. O salário era de R$ 510 até dezembro passado. A proposta segue agora para o Senado e, se for aprovada, começa a valer em 1º de março. A votação é considerada por analistas uma vitória da presidente Dilma Rousseff, no primeiro grande teste de sua articulação política no Congresso desde que ela tomou posse, em janeiro.
Na tarde desta quarta-feira, 16, o ministro da Saúde, Alexandre Padilha, almoçou com a bancada do PCdoB no Congresso. Padilha quer estreitar relações com os partidos para melhorar a gestão da área no país. O ministro comentou que o PCdoB é um partido que tem vasta experiência na luta pela saúde e que precisa da ajuda dos deputados e senadores para estruturá-la no Brasil.
As decisões recentes do governo parecem indicar um triste regresso ao “malocismo” – uma mistura de Pedro Malan, czar da economia no reinado de FHC, e Antonio Palocci, czar da economia no primeiro mandato de Lula. Os seus efeitos poderão ser dramáticos, inclusive para a popularidade da presidenta Dilma.
por Altamiro Borges, em seu blog
O governo montou uma operação na Câmara para garantir, nesta quarta-feira, a aprovação do salário mínimo de R$ 545 e reduzir ao máximo as dissidências na base. O ministro do Trabalho, Carlos Lupi, pode perder o cargo, caso o PDT mantenha a disposição de votar por um mínimo de R$560.
O esporte preferido da mídia é fazer comparações da Dilma com o Lula. Sem coragem para reconhecer que se chocaram contra o país – que deu a Lula 87% de apoio e apenas 4% de rejeição no final de um mandato que teve toda a velha mídia contra – essa mídia busca se recolocar, encontrar razões para não ser tão uniformemente opositora a tudo o que governo faz.
Por Emir Sader, em seu blog
A ministra Iriny Lopes, que assumiu, no Governo Dilma, a Secretaria Especial de Políticas para as Mulheres (SPM), em entrevista ao Vermelho, destacou que a erradicação da pobreza, bandeira do Governo Dilma, é importante na luta contra a desigualdade de gênero. Ela destaca ainda que “enfrentar as desigualdades de gênero é uma questão de governo, não só das mulheres.”
No início do mandato da presidente Dilma Rousseff, as centrais sindicais não apenas reivindicam o aumento real do salário mínimo para atender às suas bases. O movimento pretende influenciar os rumos da política econômica do governo, sem abrir mão das conquistas históricas obtidas na gestão do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
Os indicados a cargos públicos no âmbito federal deverão ser acompanhados mais de perto pela Agência Brasileira de Inteligência. Por determinação da presidente Dilma Rousseff, a Abin deverá ampliar suas investigações produzindo relatórios sobre o quadro de funcionários de maneira a averiguar possíveis crimes ou deslizes.
A reunião de instalação do Fórum de Desenvolvimento Econômico, nesta quinta-feira (10), no Palácio do Planalto, durou cerca de duas horas sob o comando da presidenta Dilma Rousseff. Coordenado pelo ministro da Fazenda, Guido Mantega, a reunião contou com a participação de toda a equipe econômica do governo, além dos ministros da Agricultura, da Ciência e Tecnologia, da Educação, da Previdência e do Trabalho e Emprego, além de representantes dos bancos oficiais.
A presidente Dilma Rousseff anunciou na noite desta quinta-feira (10), em seu primeiro pronunciamento em cadeia de rádio e televisão, o lançamento do Pronatec (Programa Nacional de Acesso à Escola Técnica). No final do pronunciamento, a nova marca do governo, parecida com o logotipo "Brasil" usado no governo Lula veio acompanhada do que poderá ser o slogan do governo Dilma: "Brasil, país rico é país sem pobreza"
A presidente Dilma Rousseff faz hoje, a partir das 20h, o seu primeiro pronunciamento em rede nacional após assumir o cargo. Dilma vai aproveitar o início das aulas, nesta semana, para falar sobre o tema educação, na rádio e na TV.
O senador Cristovam Buarque (PDT-DF) manifestou sua indignação por reportagem veiculada na TV americana que chamou a presidente da República, Dilma Rousseff, de terrorista. Ele também explicou o que pretendeu ao apresentar a chamada PEC da Felicidade, segundo ele atribuída erroneamente pelo jornalista americano a Dilma Rousseff.