É verdade que, sendo eu argentina, o que aqui escrevo parecerá meio esquisito. Paciência. Acabamos de assistir, no quadro da total degringolada das negociações sobre o clima em Copenhague, ao fracasso final de uma superpotência (os EUA) e à vigorosa entrada em cena de uma nação (Brasil) que esperava impaciente para ocupar seu lugar.
Por Anabella Rosemberg, no blog do jornal francês Libération
Ao entrar no último ano do segundo mandato, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva alcança o mais alto patamar de popularidade desde a posse em 2003. Segundo pesquisa Datafolha realizada entre os dias 14 e 18, 72% dos entrevistados consideram o governo de Lula ótimo ou bom, um crescimento de cinco pontos percentuais em relação à última sondagem, feita em agosto.
Na coluna O Presidente Responde desta semana, Lula equacionou dúvidas relativas à possíveis punições para países que não apresentarem ou não cumprirem metas estabelecidas para a redução de emissões de CO2, sobre o cadastro no programa Minha Casa Minha Vida e, também, a importância do planejamento familiar como base da cidadania, ressaltando as medidas adotadas pelo governo nesse sentido.
O clima ficou quente nesta segunda-feira (14) chuvosa em Brasília. Logo no início da tarde, empresários da Abra (Associação Brasileira de Radiodifusores) ameaçaram deixar a Conferência de Comunicação (Confecom). Após muito diálogo, eles decidiram permanecer no encontro. Ainda sim foi o ministro das Comunicações, Hélio Costa, o mais vaiado pelo plenário. O presidente Lula encerrou o ato valorizando a realização da Conferência.
A primeira campanha para Lula presidente contou com a participação de muitos artistas, inclusive com Caetano Veloso. As imagens são do show histórico realizado na Praça da Apoteose, no Rio de Janeiro. Cerca de 50 mil pessoas pagaram ingresso do show dos artistas para Lula. No mês passado Caetano provocou polêmica ao dizer que Lula era analfabeto durante uma entrevista ao jornal Estadão. Pouco tempo depois se arrependeu e pediu desculpas pela declaração preconceituosa.
Documentário produzido pela televisão argentina apresenta o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, sua vida e seu governo. O filme sobre Lula abre a série Presidentes da América Latina, que terá ainda programas sobre Michelle Bachelet (Chile), Rafael Correa (Equador), Hugo Chavez (Venezuela), Fernando Lugo (Paraguai), Evo Morales (Bolívia), Daniel Ortega (Nicarágua) e Álvaro Uribe (Colômbia), Cristina Kirchner (Argentina) e Maurício Funes (El Salvador).
O ano de 2011, após as eleições gerais, poderá marcar uma inflexão na política social e pôr em risco alguns avanços na redução da pobreza, avalia o diretor do Instituto Brasileiro de Análises Sociais e Econômicas (Ibase), Francisco Menezes.“Temos experiência de ações e programas de governo que tiveram progresso, mas que depois, por motivos de disputa política, são deixadas de lado. São abandonas e quem paga por isso são as populações beneficiadas”, alerta.
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva foi escolhido personagem do ano pelo jornal espanhol El País e qualificado pelo líder do Governo da Espanha, José Luis Rodríguez Zapatero, como “um homem cabal e tenaz”, em um artigo publicado na quinta-feira no site do diário. O perfil de Lula fará parte de um suplemento especial elegendo "Os 100 do Ano" entre homens e mulheres ibero-americanos que marcaram 2009. O artigo será publicado pelo El País no domingo, mas foi antecipado por sua versão digital.
Para um público seleto, composto por ministros, empresários, representantes de entidades civis e jornalistas, o presidente Lula confessou ter ficado entusiasmado com os relatos do ministro da Fazenda, Guido Mantega, e do presidente do BNDES, Luciano Coutinho, durante a 32ª Reunião Ordinária do Pleno do Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social, no Palácio Itamaraty, em Brasília. Para Lula, é o momento ideal para se fazer a “equalização social deste País”.
O governador tucano José Serra e a ministra petista Dilma Rousseff foram os candidatos presidenciais que ganharam pontos na pesquisa CNI/Ibope divulgada nesta segunda-feira (7). Serra passou de 35% para 38% em relação à edição anterior, de setembro, e Dilma de 15% para 17%. Os outros perderam intenção de voto, numa tendência que parece favorecer a ideia da "eleição plebiscitária" do presidente Lula, cujo governo subiu mais três pontos.
Em sua coluna semanal deste domingo (6), Carlos Eduardo Lins e Silva, o ombudsman da Folha de S.Paulo conclui que "não é positivo para o jornal" o saldo da controvérsia gerada pelo artigo de César Benjamin – acusando o presidente Lula de ter tentado estuprar um companheiro de cela quando esteve preso pela ditadura em 1980. Ele relata que 219 leitores lhe escreveram sobre o artigo e "só nove o elogiaram".
Por Bernardo Joffily
As idéias de Lula sobre política externa, ao contrário do que tentam propagar notórios embaixadores e articulistas da grande imprensa, não apontam para a “partidarização petista" da cúpula do Itamaraty. Pelo contrário, partindo da complexidade do cenário internacional, o governo formula uma agenda que reafirma a soberania da diplomacia brasileira, sem contemporizar com hegemonismos de qualquer ordem.
Por Gilson Caroni Filho, na Carta Maior*