Seis meses e 14 dias após deixar a Presidência, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva criou um espaço na internet para conversar diretamente com os internautas. "Quase desencarnado" da cadeira presidencial, Lula disse que pretende usar a internet para trocar ideias.
O tema do trabalho voltou ao centro do debate revestido de novas questões e oportunidades após a passagem da grande noite em que predominou o pensamento conservador e as políticas de corte neoliberal no Brasil. Por mais de duas décadas o Brasil se viu constrangido das oportunidades de crescimento do emprego e da renda por decorrência das opções políticas adotadas de regressão do papel do Estado e do enfraquecimento das forças do trabalho.
Por Marcio Pochmann*, no Valor Econômico
As críticas feitas pela oposição aos governos Lula e Dilma são reflexos da falta de um projeto alternativo de gestão, afirmou o ex-ministro da Casa Civil José Dirceu, em artigo publicado pela Revista Interesse Nacional, na edição deste mês. O texto é uma resposta ao artigo “O Papel da Oposição”, escrito pelo ex-presidente Fernando Henrique Cardoso na edição de abril da revista.
O ciclo de governos progressistas aberto com a chegada de Luiz Inácio Lula da Silva à Presidência promoveu uma revolução social no Brasil. Do início do governo Lula (janeiro de 2003) até maio deste ano, cerca de 48,7 milhões de pessoas — quase a população da Espanha — entraram nas classes A, B e C no Brasil.
Oito anos e meio após a chegada de Luiz Inácio Lula da Silva ao poder, a reforma agrária ainda enfrenta entraves no país. Apesar dos avanços conquistados na área social, a concentração de terra cresceu cerca de 1%, segundo dados divulgados em 2009 pelo IBGE. Com isso, os índices de desigualdade aumentam, a agricultura familiar perde espaço e o setor produtivo no campo sofre desvalorização. Fica para o governo Dilma retomar a questão, apresentando uma política mais efetiva para o problema.
Estreou no domingo (12), em Nova York, um curta-metragem em 3D dirigido por Ricardo Stuckert sobre a posse da presidente Dilma Rousseff. O filme, que intercala cenas da posse com uma visita do ex-presidente Lula ao ex-vice-presidente José de Alencar, falecido em março, emocionou Lula e Dilma. "Numa exibição privada no Palácio da Alvorada eles terminaram de assistir com lágrimas nos olhos", conta Stuckert, que foi fotógrafo da Presidência entre 2003 e 2010.
As contas de gestão do governo Luiz Inácio Lula da Silva foram aprovadas nesta quarta-feira (1º) pelo Tribunal de Contas da União (TCU) com oito ressalvas e 23 recomendações. O parecer do órgão agora será avaliado pelo Congresso Nacional que pode manter o parecer de aprovação ou rejeitá-lo. As contas foram relatadas pelo ministro Aroldo Cedraz.
Desde a montagem do debate com Fernando Collor de Melo até a bolinha de papel do José Serra, quando pagou alto cachê pelo descrédito moral e profissional do até então mais afamado perito do Brasil, as organizações Globo sempre investiram na derrocada de Luíz Inácio Lula da Silva. Mas, apesar das omissões, especulações e ilações que seu diretor, Ali Kamel, os fatos se sucederam e a TV Globo não teve como não noticiá-los.
Por Raul Longo, no blog Redecastorphoto
O Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social (CDES) é considerado uma inovação institucional do poder executivo, capaz de viabilizar a aproximação de setores antagônicos da sociedade (como sindicalistas e industriários) pela consolidação de uma agenda de desenvolvimento do país. A análise consta no trabalho Diálogos para o Desenvolvimento, formulado pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (IPEA).
Por Lilian Milena, do brasilianas.org
A cruzada particular que um procurador do Ministério Público do Distrito Federal move, por pura picuinha, contra familiares do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva recebeu um duro golpe nesta segunda-feira (09). O Ministério das Relações Exteriores afirmou de forma categórica que os passaportes diplomáticos concedidos a familiares do ex-presidente são legais e, portanto, não há nenhum motivo para exigir sua devolução.
"Eu nunca votei no Lula e nunca votarei. Mas vim por causa dele." Essa era a afirmação mais repetida na noite de quarta-feira em dezenas de rodinhas formadas por empresários, banqueiros, executivos e advogados que lotaram o amplo salão da Casa Fasano, templo de festejos luxuosos da elite paulistana.
As circunstâncias obrigam a um retorno à repisada questão do confronto administrativo entre os ex-presidentes Lula e FHC. Nos últimos dias, os dois voltaram a ser protagonistas no cenário político. O tucano reapareceu assinando artigo, controvertido até mesmo dentro da própria oposição, no qual propõe ao PSDB “desistir do povão” e cortejar o setor social contrário a Lula: o reduzido contingente de ricos e da classe média alta.
por Mauricio Dias* na Carta Capital