Logo que soube das denúncias de que o ex-ministro Marcelo Calero apresentou à Polícia Federal provas de que sofreu pressão do próprio presidente Michel Temer para liberar obra milionária na Bahia, a senadora Vanessa Grazziotin (PCdoB-AM), falou da gravidade da denúncia. "Esperamos que o poder Judiciário seja ágil. Temer perde as condições de continuar governando. Não podemos mais aceitar este presidente golpista. Vamos nos mobilizar, pressionar para que a Justiça seja feita e que seja rápida.
Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) lançou uma nota nesta quinta-feira (23) encarando com inquietação a forma que a Medida Provisória do Ensino Médio foi encaminhada pelo govenro Temer. Segundo afirma um trecho do comunicado. "Toda a vez que um processo dessa grandeza ignora a sociedade civil como interlocutora, ele se desqualifica. É inadequado e abusivo que esse assunto seja tratado através de uma Medida Provisória.
Sob pressão de entidades do setor, Michel Temer começa a deixar clara a pouca disposição em manter e expandir um dos principais programas do governo federal na área da Saúde, o Mais Médicos. Em público, o governo tenta vender à sociedade a ideia de um suposto aumento dos investimentos na iniciativa, bem avaliada por usuários e prefeitos.
Parlamentares da base aliada lotam Comissão de Cultura para impedir vinda do ministro da Secretaria de Governo, Geddel Vieira Lima, para esclarecer tráfico de influência no Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) em processo referente à construção de prédio em Salvador.
Por: Christiane Peres
O Governo segue a sua agenda de esvaziamento dos canais institucionais de politicas públicas para a população brasileira. Além de encerrar os trabalhos de secretarias estratégicas para a inserção de minorias na sociedade, Temer inviabiliza o funcionamento do Conselho Nacional de Juventude (Conjuve), ofertando ao órgão um orçamento pífio de R$ 4.386,00 anuais. O presidente da entidade, Daniel Souza, denunciou ao Portal Vermelho as práticas de sabotagem executadas pelo consórcio golpista.
Em entrevista ao jornalista Leonardo Attuch, do Portal 247, na última segunda-feira (21), a ex-presidenta Dilma Rousseff comentou o episódio envolvendo o ministro de Temer, Geddel Vieira Lima. Dilma ressaltou a importância do Iphan e comentou a acusação de que Geddel pressionou o ministro da Cultura, Marcelo Calero, a autorizar uma obra que o beneficiaria.
Artistas, personalidades e intelectuais brasileiros como Caetano Veloso, Tom Zé, Luís Fernando Veríssimo, Sonia Braga, Wagner Moura, Otto, Xico Sá, Anna Muylaert, Nana Caymmi, entre outros nomes integram a lista que pede o respeito dos limites impostos pelo Instituto de Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) em relação ao arranha-céu La Vue no Porto da Barra, no centro histórico e ambiental de Salvador.
Não há qualquer dúvida em relação à pressão feita pelo ministro da Secretaria de Governo, Geddel Vieira Lima, junto ao ex-ministro da Cultura Marcelo Calero para que o Iphan liberasse a construção de um prédio de 30 andares no entorno do forte histórico de Salvador.
Por Andrei Roman*, no El País
A senadora Vanessa Grazziotin (PCdoB-AM) comunicou que ela e outros senadores e deputados protocolaram uma representação junto ao Ministério Público Federal para que o órgão investigue a denúncia do ex-ministro da Cultura, Marcelo Calero, sobre a conduta do ministro da Secretaria de Governo, Gedel Vieira Lima.
“A corrupção é sinônimo desse governo ilegítimo. Precisamos nos unir e evitar o avanço dessa trupe que assaltou o poder e que precisa ser banida com novas eleições”, afirmou a deputada Alice Portugal (PCdoB-BA) sobre o escândalo envolvendo o ministro da Secretaria de Governo, Geddel Vieira Lima, braço direito de Temer.
O "golpe dos corruptos" foi embalado com a falsa promessa de que bastaria derrubar Dilma Rousseff para a economia voltar a crescer. Michel Temer e Henrique Meirelles, o fajuto "salvador da pátria", prometeram o retorno da confiança do "deus-mercado", dos investimentos e dos empregos.
Por Altamiro Borges*
O "golpe dos corruptos" foi embalado com a falsa promessa de que bastaria derrubar Dilma Rousseff para a economia voltar a crescer. Michel Temer e Henrique Meirelles, o fajuto "salvador da pátria", prometeram o retorno da confiança do "deus-mercado", dos investimentos e dos empregos.
Por Altamiro Borges*