Atletas de clubes das séries A e B prometem novos protestos e não descartam greve caso o Congresso Nacional ignore suas reivindicações
Ganham força as mobilizações de trabalhadores pelo Brasil, que saem às ruas nesta terça-feira (20) no Dia Nacional de Mobilização contra as reformas trabalhista e da Previdência. Sindicalistas de todo o país convocam a sociedade para se unir à agenda de mobilização para a greve geral indicada para 30 de junho. O dia 20 de junho está sendo chamado pelas centrais de “esquenta” para a greve.
Nesta terça-feira (30), a Frente Brasil Popular convocou os coletivos da entidade nos estados para iniciar a mobilização para a nova greve geral, anunciada pelas centrais de trabalhadores para acontecer entre os dias 26 e 30 de junho. ""Apesar da desestabilização do Governo Temer, a pauta das Reformas Trabalhista e Previdenciária continua tramitando de forma acelerada no Congresso. Portanto, a única forma de barrarmos as reformas é superando o impacto da última Greve Geral".
Após apresentação de proposta da empresa, trabalhadores votam o destino da greve em assembleias. Para sindicatos, pontos reivindicados não foram efetivamente atingidos.
Em reunião realizada nesta quarta-feira (29), em Brasília, a FINDECT e demais federações definiram a data da greve para o dia 26 de abril. A ação é em resposta as medidas arbitrárias anunciadas por Guilherme Campos, atacando os direitos dos trabalhadores dos correios, e a possibilidade de privatização declarada pelo ministro das Comunicações, Gilberto Kassab.
No dia 15 de março os professores em todo o país deram uma demonstração de força ao aderirem aos protestos contra a reforma da Previdência. O movimento da educação prossegue mobilizado com greves, assembleias permanentes, passeatas, buzinaços e aulas públicas. A iminência de aprovação do projeto de terceirização ilimitada também preocupa a categoria, que denuncia o estado de precarização das condições de trabalho na educação pelo país.
As educadoras e os educadores da rede pública estadual de Goiás estão de braços cruzados desde a Greve Geral Nacional da Educação, no dia 15. “O descaso do governador Marconi Perillo com os servidores públicos e com a educação de nosso estado é muito grave”, diz a professora Ailma Maria de Oliveira, presidenta da Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil em Goiás (CTB-GO)
Segue sem acordo a greve dos servidores da prefeitura de Santos. Eles estão paralisados há 10 dias para reivindicar reajuste salarial. A proposta do governo municipal é aplicar o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) do período, 5,35%, nos valores do auxílio-alimentação e da cesta básica. Os servidores afirmam que só aceitam negociar se a contraproposta oferecer reajuste nos salários que, no mínimo, reponha a inflação.
O peronismo sindical vai paralisar a Argentina no próximo dia 6 de abril. Pelo menos foi o que prometeram os líderes da Confederação Geral do Trabalho (CGT) depois do anúncio de uma greve geral de 24 horas, a primeira declarada contra o presidente Mauricio Macri, no poder há 15 meses.
Os primeiros relatos sobre os protestos deste 15 de março contra os retrocessos do covil golpista de Michel Temer indicam que amadurecem as condições para a convocação de uma greve geral no país. Já nos atos do Dia Internacional das Mulheres, em 8 de março, esta percepção foi consensual entre as entidades organizadoras. A mobilização superou as expectativas mais otimistas em vários estados.
A manifestação contra a Reforma da Previdência começou cedo nesta quarta-feira (15) no Paraná. Na capital, Curitiba, concentração na praça Santos Andrade já conta com mais de 60 mil pessoas. Os professores entraram em greve por tempo indeterminado.
No Paraná, dezenas de categorias amanheceram de braços cruzados nesta quarta-feira (15). Professores, motoristas e cobradores, caminhoneiros, petroleiros, vigilantes, estivadores, operários de montadoras de automóveis e outros trabalhadores aderiram à greve nacional contra as reformas da Previdência e Trabalhista.