Os trabalhadores em educação anunciaram, nesta segunda-feira (23), a deflagração de greve nacional da educação, a partir de 15 de março. Os eixos centrais da greve, segundo a Confederação Nacional de Trabalhadores em Educação (CNTE), são “a nefasta Reforma da Previdência, encaminhada pelo governo golpista de Michel Temer ao Congresso Nacional (PEC 287/16), e o cumprimento integral da Lei do Piso Nacional do Magistério.”
Reunidos em assembleia geral, realizada em frente a Câmara dos Vereadores, mais de cinco mil servidores e servidoras municipais enfrentaram sol forte, para dizer não ao pacote de medidas encaminhadas pelo prefeito Gean Loureiro (PMDB) ao legislativo municipal. A categoria decidiu entrar em greve por tempo indeterminado até a retirada dos projetos.
O professor e pesquisador do Centro Nacional de Estudos Sindicais e do Trabalho (CES) Renato Bastos concedeu um entrevista para a TV dos Trabalhadores (TVT) falando sobre um importante momento histórico do movimento operário brasileiro: a Greve Geral de 1917. Ao lado do historiador José Luiz Del Roio, do Centro de Documentação e Memória da UNESP, Bastos apresentou um breve resgate histórico sobre o legado da greve, além de explicar a importância da comemoração do centenário.
A Greve Geral de 1917 ficou conhecida em todo o País pela paralisação da indústria e do comércio que aconteceu, em julho daquele ano. O movimento surgiu como resultado de diversas organizações operárias. Esta mobilização foi uma das mais abrangentes e longas da história do Brasil, durou mais de um mês.
Os servidores da Saúde do estado do Rio de Janeiro iniciaram nesta segunda-feira (2) uma greve “até que os salários sejam pagos integralmente”. A decisão foi tomada em assembleia convocada pela Central Sindical e Popular (CSP) Conlutas na quinta-feira (29). Os servidores, de várias categorias, estão sem receber os salários de novembro e dezembro, além do décimo terceiro. A previsão do governo é pagar a primeira de cinco parcelas de novembro nesta quinta-feira (5).
Depois de duas semanas de intensas mobilizações, com plenárias e paralisações nas portas das empresas de jornais e revistas do Ceará, os jornalistas do Diário do Nordeste, do O Estado e do O Povo aprovaram, nestas quarta-feira (07) e quinta-feira (08), o estado de greve. A decisão aconteceu nas assembleias por local de trabalho convocadas pelo Sindicato dos Jornalistas Profissionais no Estado do Ceará (Sindjorce).
Os reitores das universidades federais se negaram a cumprir determinação do ministro da Educação, Mendonça Filho, de acabar imediatamente com greve nas universidades federais ou descontar os dias parados dos servidores mobilizados contra a PEC 55, que congela os investimentos em educação pelos próximos vinte anos, e a medida provisória autoritária do ensino médio.
Entre as 7h desta quarta-feira (30) e da quinta-feira (1) desta semana, os trabalhadores portuários de todo o Brasil cruzam os braços em protesto contra atitudes do governo Temer. A notícia é dada por um comunicado conjunto da Federação Nacional dos Portuários (FNP), da Federação Nacional dos Estivadores (FNE) e da Federação Nacional dos Conferentes e Consertadores de Cargas e Descargas, Vigias Portuários, Trabalhadores de Bloco e Arrumadores de Navios (FENCCOVIB).
A greve de 35 dias, que parou São Paulo em 1917, será tema do próximo livro do historiador José Luiz Del Roio. A informação foi confirmada à Agência Sindical pelo próprio Del Roio, autor de vários livros, entre os quais dois sobre o 1º de Maio – Dia do Trabalhador.
A sexta-feira, 11 de novembro, começou com manifestações em várias regiões da Bahia. Os protestos fazem parte do Dia Nacional de Greve e Paralisação, convocado pelas centrais sindicais e as Frentes Brasil Popular e Povo Sem Medo para protestar contra a PEC 55, que congela o orçamento público por 20 anos, e em defesa dos direitos sociais e trabalhistas, que vêm sendo ameaçados pelo governo ilegítimo de Michel Temer.
Os docentes da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) e Pernambuco (UFPE) decidiram, em assembleia, aderir a greve para dizer não a PEC 55 do teto de gastos que tramita no Senado e que, caso aprovada no próximo dia 29, congelará os investimentos nas áreas da saúde e educação nos próximos 20 anos. Reitores alertam que as instituições de ensino perderão milhões com a proposta.
As Frentes Povo sem Medo e Brasil Popular promovem em conjunto nesta sexta-feira (11) o Dia Nacional de Paralisações e Greve, em diversas cidades do país. Trabalhadores, estudantes e entidades dos movimentos sociais começaram, já na madrugada, a ocupar vias, escolas universidades, manifestando-se contra o pacote do governo Temer que retira direitos sociais históricos e congela investimentos estratégicos nas áreas da saúde e educação.