Por transcender a aspectos trabalhistas, a greve dos petroleiros é tão perigosa para os atuais governantes do país.
Segundo o Sindicato dos Petroleiros de Minas Gerais (Sindipetro-MG), não há justificativa para o preço praticado no Brasil.
Categoria reivindica a manutenção da operação da Fafen-PR e o cumprimento de acordos. Movimento também quer chamar a atenção para os efeitos negativos da política de reajustes dos combustíveis e para a venda de ativos da Petrobrás.
O governo francês afirmou neste domingo (12) que, depois de retirar a medida mais controversa de sua “reforma” previdenciária, “não há razão” para continuar a greve que paralisa o país há cinco semanas.
Lideranças sindicais das carreiras de servidores públicos anunciam greve no dia 18 de março. É a mobilização para nova campanha salarial.
Milhares de pessoas de diferentes setores de atividade participaram na primeira jornada de greve geral de 2020, na quinta-feira (9).
Na Europa, o Estado de bem-estar social foi concebido para injetar compaixão no capitalismo, logo após a Segunda Guerra Mundial. Por toda parte, governos social-democratas criaram benefícios para os idosos, os desempregados e os pobres. Foram estabelecidas regras para aumentar os salários, garantir empregos e melhorar as condições de trabalho.
A FUP (Federação Única dos Petroleiros) e FNP (Federação Nacional dos Petroleiros) aprovaram, em assembleias, uma greve em todo o Brasil, a partir da 0h de sábado (26). Em campanha salarial, as entidades denunciam a pauta humilhante que a Petrobras tenta impor aos trabalhadores: retirada de direitos do Acordo Coletivo de Trabalho, reajuste salarial abaixo da inflação e aumento abusivo da assistência médica. A greve atingirá a Petrobrás, as subsidiárias e a Araucária Nitrogenados (Ansa).
Os trabalhadores metalúrgicos da Embraer, em São José dos Campos (SP), entraram em greve nesta terça-feira (24), na primeira paralisação na fábrica em cinco anos. Os trabalhadores reivindicam aumento real de salário e preservação de todos os direitos previstos na Convenção Coletiva da categoria.
Os diretores da executiva da União Nacional dos Estudantes (UNE) reunidos na sede das entidades estudantis na última terça-feira (10) decidiram aderir à Greve Geral da Pós-Graduação e da Ciência e Tecnologia no dia 2 de Outubro.
Em protesto contra o desmonte na Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos (ECT), trabalhadores da categoria iniciaram uma greve nacional às 22 horas desta terça-feira (10). Há carteiros parados em São Paulo, Rio de Janeiro, Maranhão, Tocantins e outros estados. Segundo a Findect (Federação Interestadual dos Empregados da ECT), a paralisação é uma resposta à gestão Jair Bolsonaro (PSL), que tenta achatar salários, reduzir direitos e privatizar a empresa.
Por André Cintra
O ministro Paulo Guedes, durante a abertura do seminário Declaração de Direitos de Liberdade Econômica promovido pelo STJ (Superior Tribunal de Justiça), em Brasília (DF), mostrou que não sabe nada sobre a história do Brasil e menos ainda sobre o movimento sindical.
Por Carolina Maria Ruy*