Os ativistas dos direitos humanos mais atacados na Guatemala em 2010 foram sindicalistas, ambientalistas e mulheres ativistas contra o tráfico de seres humanos. E o governo não tem sido capaz de proteger a vida e a segurança destas pessoas, disse Claudia Samayoa, diretora da Unidade de Proteção a Defensoras e Defensores de Direitos Humanos da Guatemala (Udefegua).
Os Estados Unidos realizaram 17 tipos de experiências em doentes mentais, prostitutas, prisioneiros e soldados guatemaltecos, por meio de inoculações que ocorreram na década de 1940, informou o vice-presidente da Guatemala, Rafael Espada. "Temos confirmados 17 tipos de projetos nas experiências com humanos realizados em nosso país", afirmou Espada em uma coletiva de imprensa.
Um relatório do Serviço de Saúde Pública dos Estados Unidos – divulgado nesta quinta (14) – indica que autoridades de saúde da Guatemala sabiam dos experimentos que pesquisadores estadunidenses realizavam com guatemaltecos/as na década de 1940. De acordo com o informe, autoridades do país centro-americano concordaram com as pesquisas em troca da instalação de um laboratório de investigação.
O presidente da Guatemala, Álvaro Colom, descartou nesta sexta-feira (2) a possibilidade de um golpe de Estado, mas afirmou que o magnata Dionisio Gutiérrez, vários ex-militares e politicos querem atentar contra a institucionalidade do país.
Daniel Pascual, 38 anos, coordenador geral do Comitê de Unidade Campesina da Guatemala (CUC), veio ao Brasil para representar a Via Campesina guatemalteca em Porto Alegre (RS) na décima edição do Fórum Social Mundial, realizada entre os dias 25 e 29 de janeiro. Ele participou de diversas mesas de debate e também de um ato contra a criminalização dos movimentos sociais. Em entrevista ao Brasil de Fato, ele fala sobre a vida na Guatemala.
O advogado guatemalteco que deixou um vídeo acusando o presidente Álvaro Colom por seu assassinato planejou e contratou a própria execução, concluiu nesta terça-feira a Comissão Internacional contra a Impunidade na Guatemala (Cicig), orgão criado pela ONU que investigou o caso.
O vice-presidente da Guatemala, Rafael Espada, assegurou nesta segunda-feira (14) que a situação de fome em seu país é devida à falta de organização política nos últimos 50 anos. Ele prevê que, em 90 dias, estará resolvida a parte mais crítica do problema.
O presidente da Guatemala, Álvaro Colom, decretou estado de emergência para fazer frente à severa crise alimentar que atinge mais de 54.000 famílias pobres deste país e que, desde janeiro, já matou 462 pessoas. Em uma mensagem emitida pela cadeia nacional de rádio e televisão, Colom enfatizou que a medida de exceção permitirá agilizar os trâmites para acessar os recursos da cooperação internacional e realizar as transferências necessárias do orçamento estatal para atender a emergência.