Como parte das comemorações do 8 de Março em Vitória, foram homenageadas as Camaradas Helenira Resende e Elza Monerat. O evento foi promovido pela Secretaria dos Movimentos Sociais e da Mulher do Comitê Municipal de Vitória.
O Grupo de Trabalho Tocantins, que procura restos mortais de guerrilheiros e militares desaparecidos durante a Guerrilha do Araguaia (1972-74), começou no início deste mês a fase de entrevistas com pessoas da região que viveram o período de confronto. O grupo quer saber se elas têm novas informações que possam levar à localização dos restos mortais dos desaparecidos.
O Grupo de Trabalho do Tocantins voltou a buscar os restos mortais de desaparecidos na guerrilha do Araguaia (1972-74). Em atividade desde 2009, o grupo enviou no começo de março uma equipe para fazer entrevistas no sudeste do Pará e norte de Tocantins.
Pela primeira vez em quase 40 anos após a Guerrilha do Araguaia e mesmo depois de já ter pedido perdão, em nome do Estado, aos familiares de mortos e desaparecidos no conflito, o governo investiga se estão vivos cinco guerrilheiros do PCdoB considerados oficialmente desaparecidos políticos. Com base em depoimentos e relatórios, o governo insinua que eles teriam sido “poupados” pelos militares.
Dias após a Corte Interamericana de Direitos Humanos da OEA (Organização dos Estados Americanos) definir que o Estado brasileiro deve se empenhar nas buscas dos corpos dos desaparecidos na Guerrilha do Araguaia, o ministro da Defesa, Nelsom Jobim, encaminhou um relatório ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva sobre os trabalhos realizados no local.
Fatalmente isso iria acontecer: a Corte Interamericana de Direitos Humanos da Organização dos Estados Americanos (OEA) condenou o Brasil pelo desaparecimento de 62 militantes do PCdoB, durante a repressão à Guerrilha do Araguaia, entre 1972 e 1974.
O ministro da Defesa, Nelson Jobim, afirmou hoje (15) que a decisão da Comissão Interamericana de Direitos Humanos (CIDH) de condenar o Brasil pelo desaparecimento de 62 pessoas na Guerrilha do Araguaia é meramente política e que não produz efeitos jurídicos no Brasil. Jobim disse também que não há possibilidade de punição para os militares que praticaram tortura no país.
Juíza autoriza liberação de material que está sob guarda de professor da UnB. Secretaria de Direitos Humanos coordenará identificação. Os quatro conjuntos de restos mortais de desaparecidos políticos da Guerrilha do Araguaia que estão sob os cuidados da UnB serão analisados por laboratório especializado contratado pela Secretaria de Direitos Humanos do governo federal.
A juíza Solange Salgado, da 1ª Vara do Distrito Federal, autorizou a liberação dos possíveis restos mortais de desaparecidos políticos da Guerrilha do Araguaia para serem identificados por laboratório contratado pela Secretaria de Direitos Humanos do Ministério da Justiça. As ossadas estão guardadas na Universidade de Brasília (UnB). Organizada por militantes do PCdoB no início da década de 70, a guerrilha é considerada o maior movimento de resistência armada à ditadura militar.
Nesta entrevista ao Portal da Fundação Maurício Grabois (Grabois.org), o presidente da fundação, Adalberto Monteiro, e o diretor do documentário "Camponeses do Araguaia — a Guerrilha vista por dentro", Vandré Fernandes, comentam a concepção, a realização e a mensagem da obra.
A ossada encontrada há cerca de uma semana pelos peritos do Grupo de Trabalho de Tocantins (GTT), em Xambioá (TO), chegou a Brasília nesta quarta-feira (27) para análise do Instituto Médico Legal (IML), do Instituto de Patologia da Universidade de Brasília (UnB) e do Instituto Nacional de Criminalística (INC) da Polícia Federal.
A equipe de peritos e legistas do Grupo de Trabalho de Tocantins (GTT) que procura restos mortais de guerrilheiros mortos no cemitério de Xambioá (TO) descartou a possibilidade de que sete corpos encontrados recentemente na área denominada Axixá 1 sejam de guerrilheiros. Os corpos foram enterrados há cerca de 15 anos e há vestígio de que foram colocados em caixão – não em lonas ou sacos plásticos, forma como testemunhas afirmam que os corpos dos guerrilheiros eram enterrados.