Durante audiência pública com o ministro das Cidades, Alexandre Baldy, na Comissão de Desenvolvimento Urbano da Câmara dos Deputados, parlamentares de oposição ao governo ilegítimo de Michel Temer criticaram a descontinuidade do Minha Casa, Minha Vida e demais programas da pasta.
Por Iberê Lopes*
O prefeito Roberto Cláudio entregou, no último sábado (19), 100 títulos de regularização fundiária a famílias residentes nas Comunidades Avenida Brasil e Conjunto Palmeiras, ambas situadas na Regional VI. A ação, realizada no Cuca Jangurussu, é fruto do Programa Juntos por Fortaleza, que reúne esforços da Prefeitura e do Governo do Estado em prol de melhorias na Capital.
Crianças podem ser afastadas do convívio das famílias que moravam no prédio que desabou em São Paulo, no dia 1º e que, passadas duas semanas da tragédia, seguem acampadas no Largo do Paissandu, no centro da capital. De acordo com o Ministério Público, há riscos ao menores, por conta da situação de vulnerabilidade das instalações. Os pais prometem resistir.
Prefeitura afirma estar em tratativa com a União para que a área no centro da cidade seja destinada para atender às famílias que ficaram sem teto após a tragédia no dia 1º.
Após incêndio que derrubou um prédio no dia 1º, no centro da capital paulista, movimentos de luta por moradia se reuniram para cobrar políticas de habitação e rechaçar criminalização das vítimas.
Moradores do prédio Winton Paes de Almeida, que desabou após incêndio vivem acampados na rua. Sem assistência do poder público, não contam sequer com banheiros químicos.
“Vim pra ocupação porque o aluguel estava muito caro e minha renda diminuiu. Eu procurei me adaptar a um lugar compatível com a minha renda”, disse o vendedor Antonio Davi, de 76 anos, que morava no edifício Wilton Paes de Almeida, localizado no Largo do Paissandu e que desabou na madrugada da última terça-feira (1º).
A Prefeitura de Fortaleza e o Governo do Ceará entregaram, no último sábado (05), no Cuca Jangurussu, 1.037 escrituras de transferência (baixa de hipoteca e caução) referentes aos imóveis construídos, financiados e quitados junto a Cohab, na década de 1980, com recursos do BNH, por meio do Sistema Financeiro de Habitação, destinados às famílias de baixa renda.
O site Bahia Notícias revelou, nesta quinta-feira (03), que Salvador também possui ocupações em edifícios de risco, como o prédio no Largo do Paissandu, no centro de São Paulo, que desmoronou por conta de um incêndio na última terça (01). Na capital baiana há, inclusive, uma lei municipal que obriga a manutenção de prédios abandonados pelos proprietários de 5 em 5 anos. Todavia, a lei não é cumprida, colocando em risco não só o edifício, mas também a vida das famílias que ocupam esses espaços.
A tragédia ocorrida no dia 01 de maio no centro de São Paulo exprime, infelizmente, de forma bastante nua os níveis de desigualdade e de injustiça tão cruéis que caracterizam a sociedade brasileira. A forma como os grandes meios de comunicação e alguns dos principais líderes da direita abordaram o assunto não nos oferece nada mais do que raiva, nojo e asco.
Por Paulo Kliass*
A vereadora do PCdoB, Eliana Gomes, comemorou na tribuna da Câmara Municipal de Fortaleza, a assinatura da ordem de serviço para o início das obras de urbanização do Residencial Novo Jardim Castelão, no Passaré (SER VI). O Residencial Novo Jardim Castelão possui 27 blocos, sendo 816 unidades de apartamento, localizado na margem esquerda da Bacia do Rio Cocó.
A vereadora Eliana Gomes (PCdoB) participou, na última quarta-feira (14), ao lado do prefeito Roberto Cláudio e do governador Camilo Santana, da assinatura da ordem de serviço de Residencial Alto da Paz II, no bairro Vicente Pinzón. Planejada durante a gestão de Eliana como Secretária de Habitação de Fortaleza, entre 2013 e 2016, a obra está inserida no programa Minha Casa Minha Vida e tem prazo de execução de 12 meses.