A presidente brasileira, Dilma Rousseff, pediu nesta quarta-feira (12) , um ano após o terremoto que devastou o Haiti, que a comunidade internacional faça um esforço "renovado" para ajudar o país. Dilma chamou o ocorrido de “tragédia” e afirmou estar solidária com a dor das autoridades e da população. Também enalteceu o trabalho dos soldados brasileiros no Haiti e comprometeu-se a ajudar o país em mais uma etapa.
Um ano após o pior terremoto da história do Haiti, o país ainda está longe do ideal. A conclusão é do embaixador do Haiti no Brasil, Idalbert Pierre-Jean, em entrevista à Agência Brasil. O diplomata afirmou que as dificuldades derivam principalmente da burocracia, que impede o desbloqueio dos recursos doados pela comunidade internacional.
A um ano do terremoto que destruiu a capital, Porto Príncipe, e as cidades vizinhas, o Haiti enfrenta um panorama desolador e seus habitantes se debatem entre a incerteza e o pessimismo.
A deputada republicana estadunidense, Ileana Ros-Lehtinen, visita o Haiti nesta terça-feira (11) na sua primeira viagem ao exterior desde que foi nomeada presidente do Comitê de Política Exterior da Câmara de Representantes (Câmara dos Deputados) agora sob controle republicano, informou seu gabinete através de comunicado.
Sentada em frente à barraca que divide com o marido e os dois filhos na favela de Cité Soleil, em Porto Príncipe, a haitiana Clara Morézile, 19 anos, espera o sol baixar. "Ele não aguenta o calor dentro da lona e começa a chorar", diz, enquanto segura no colo o filho mais novo, Weindi, de um mês de idade.
As crianças são hoje o setor da população haitiana mais golpeado pelas catástrofes naturais e sanitárias que afetam o país caribenho desde 2010. Quase um ano depois do terremoto de 12 de janeiro, ao menos 380 mil crianças vivem nos acampamentos improvisados onde foram instalados 1,3 milhão de atingidos pelo abalo sísmico.
O secretário-geral da Organização das Nações Unidas (ONU), Ban Ki-moon, determinou que uma comissão de quatro médicos especialistas investigue a origem da causa da epidemia de cólera no Haiti. Inicialmente, as suspeitas recaíram sobre os soldados do Nepal que atuam no país.
O secretário-geral da Organização das Nações Unidas (ONU), Ban Ki-moon, determinou que uma comissão de quatro médicos especialistas investigue a origem da causa da epidemia de cólera no Haiti. Inicialmente, as suspeitas recaíram sobre os soldados do Nepal que atuam no país.
O cólera já matou 3.481 pessoas no Haiti até 29 de dezembro, segundo dados do Ministério da Saúde do país. Porém, especialistas advertem que os números podem ser ainda mais elevados porque os registros não ocorrem de forma ordenada em todas as regiões. De acordo com o governo haitiano, 157,3 mil pessoas foram infectadas desde o início da epidemia, no final de outubro.
O ex-representante especial da Organização dos Estados Americanos (OEA) no Haiti, o brasileiro Ricardo Seitenfus, reiterou neste domingo (2), ao participar da cerimônia de transmissão de cargo de Antonio Patriota, ministro das Relações Exteriores, as críticas ao número de militares presentes no país caribenho e à ação das organizações não governamentais.
No último dia 27, o comandante da Revolução Cubana, Fidel Castro, comentou a demissão do brasileiro Ricardo Seintenfus do cargo de representante do secretário geral da OEA no Haiti e apresentou novas informações sobre a contribuição de Cuba no combate à epidemia de cólera naquele país.
A OEA (Organização dos Estados Americanos) destituiu seu representante especial no Haiti, o brasileiro Ricardo Seitenfus, informou neste sábado (25/12) à Agência Efe uma fonte diplomática. A destituição ocorreu após a publicação no jornal suíço Le Temps de declarações atribuídas ao diplomata nas quais questiona o papel da Missão de Estabilização das Nações Unidas no Haiti (Minustah), presente no país desde 2004, e a política da comunidade internacional para a nação caribenha.